(bem, que barrigada de riso com estas fotos!! :-))
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
cansaço...
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
sugestões para um dia diferente
caros portugueses:
- abdicar do café
- deixar o carro na garagem
- não falar do tempo
- não falar de futebol
- não ler jornais / assistir às notícias na TV
- não ver telenovelas
- não ver TV de todo
- não maldizer o país e os políticos
- erradicar as expressões "vai-se andando", "não é assim que se faz" e "eu bem te disse"
- pôr de lado o telemóvel
pela POSITIVA:
- dar uma gargalhada pelo menos a cada duas horas
- caminhar
- fazer uma surpresa a alguém que nos é querido
- respeitar o ritmo do nosso organismo
- apreciar a paisagem
- conversar sobre assuntos que valham a pena...
- ... ou apenas saborear o silêncio
- fazer algo que nos apeteça... somente porque nos apetece
- inovar, sair do quadrado... brincar!
- abdicar do café
- deixar o carro na garagem
- não falar do tempo
- não falar de futebol
- não ler jornais / assistir às notícias na TV
- não ver telenovelas
- não ver TV de todo
- não maldizer o país e os políticos
- erradicar as expressões "vai-se andando", "não é assim que se faz" e "eu bem te disse"
- pôr de lado o telemóvel
pela POSITIVA:
- dar uma gargalhada pelo menos a cada duas horas
- caminhar
- fazer uma surpresa a alguém que nos é querido
- respeitar o ritmo do nosso organismo
- apreciar a paisagem
- conversar sobre assuntos que valham a pena...
- ... ou apenas saborear o silêncio
- fazer algo que nos apeteça... somente porque nos apetece
- inovar, sair do quadrado... brincar!
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
:-) eu dei uma ajuda na secção do atum e das salsichas!
Banco Alimentar: Campanha bateu recorde com 1.905 toneladas
A campanha do Banco Alimentar Contra a Fome (BA) realizada neste fim-de-semana em Portugal bateu recordes com a recolha de 1.905 toneladas de alimentos, disse hoje à agência Lusa a presidente do BA, Isabel Jonet.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=361551
A campanha do Banco Alimentar Contra a Fome (BA) realizada neste fim-de-semana em Portugal bateu recordes com a recolha de 1.905 toneladas de alimentos, disse hoje à agência Lusa a presidente do BA, Isabel Jonet.
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=361551
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
casa-trabalho-casa-sofá-TV
nunca entendi como se pode viver desta forma e ser feliz...
... mas sei que seria bem mais feliz se não tentasse ou precisasse de entendê-lo.
... mas sei que seria bem mais feliz se não tentasse ou precisasse de entendê-lo.
Etiquetas:
a vida neste planeta,
things that people do/say
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
... e agora a parte prática da epifania...
após ter parado o meu pobre azulinho na berma (tal como fez o Bom Sr. do Camião Desmontável), as minhas primeiras preocupações foram, por ordem de chegada:
1) será que isto se qualifica como uma epifania?
2) terei furado algum pneu?
3) terá o meu carro outros danos?
4) vou chegar atrasada ao Porto!
"que sorte", pensei "vou pedir a este bom Sr. para me ajudar a ver se o meu carro ainda está em condições." (nessa altura eu ainda pensava que a gigantesca placa negra se tinha soltado de um qualquer sítio - sei lá - nas nuvens, e que tanto eu como o camionista tínhamos sido apanhados de surpresa naquela situação).
ora, em boa verdade o fulano não se preocupou grandemente com o estado do meu automóvel. preocupou-se, sim, em recuperar os destroços da placa divina e em seguir viagem. olhou para os pneus de passagem (a meu pedido) e respondeu ao meu "obrigada" com um "obrigado eu!"
"obrigado eu"?... ah pois... é que a placa soltou-se do camião. e podia ter causado um acidente grave. e sempre gerou alguns danos no pára-choques (e sabe-se lá mais onde). não deveríamos então estar a trocar números de telemóvel para fins não românticos, eu e o Bom Sr. do Camião?
o gajo quase a arrancar. "vou lá ou não? ah, que se lixe, já estou atrasada!".
pois é. a eterna ingénua. eu costumo dizer que a ingenuidade pura nos resguarda de alguns males (e continuo a crer que sim), mas sem dúvida que nos expõe muitas vezes à esperteza saloia dos outros.
bom seria que todos tivéssemos um pouco mais de civismo, integridade e humanismo. assim não precisaríamos de vestir a armadura antes de sair de casa, não vá o primeiro fulano que apareça querer aproveitar-se de nós.
paciência, lá terei que rogar-lhe a praga do costume.
1) será que isto se qualifica como uma epifania?
2) terei furado algum pneu?
3) terá o meu carro outros danos?
4) vou chegar atrasada ao Porto!
"que sorte", pensei "vou pedir a este bom Sr. para me ajudar a ver se o meu carro ainda está em condições." (nessa altura eu ainda pensava que a gigantesca placa negra se tinha soltado de um qualquer sítio - sei lá - nas nuvens, e que tanto eu como o camionista tínhamos sido apanhados de surpresa naquela situação).
ora, em boa verdade o fulano não se preocupou grandemente com o estado do meu automóvel. preocupou-se, sim, em recuperar os destroços da placa divina e em seguir viagem. olhou para os pneus de passagem (a meu pedido) e respondeu ao meu "obrigada" com um "obrigado eu!"
"obrigado eu"?... ah pois... é que a placa soltou-se do camião. e podia ter causado um acidente grave. e sempre gerou alguns danos no pára-choques (e sabe-se lá mais onde). não deveríamos então estar a trocar números de telemóvel para fins não românticos, eu e o Bom Sr. do Camião?
o gajo quase a arrancar. "vou lá ou não? ah, que se lixe, já estou atrasada!".
pois é. a eterna ingénua. eu costumo dizer que a ingenuidade pura nos resguarda de alguns males (e continuo a crer que sim), mas sem dúvida que nos expõe muitas vezes à esperteza saloia dos outros.
bom seria que todos tivéssemos um pouco mais de civismo, integridade e humanismo. assim não precisaríamos de vestir a armadura antes de sair de casa, não vá o primeiro fulano que apareça querer aproveitar-se de nós.
paciência, lá terei que rogar-lhe a praga do costume.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
do Ser e do destino
"Às vezes, certas coisas estão no nosso caminho, mas como não chegou a nossa hora, elas passam apenas de raspão, sem nos tocar - embora sejam suficientemente claras para que possamos vê-las."
in Ser como o Rio que Flui, Paulo Coelho
***
tinha este post em draft há algum tempo. retive-o porque a frase tocou-me; mas como não consegui precisar o motivo, não o publiquei.
no livro do Paulo Coelho, a frase refere-se à morte.
hoje, regressando do trabalho pela VRI, noite cerrada (como agora é noite cerrada às 18h30), uma gigantesca placa negra partiu e soltou-se do camião que seguia à minha frente, acertou no pára-choques do meu carro, foi esmagada e galgada pelas rodas.
in Ser como o Rio que Flui, Paulo Coelho
***
tinha este post em draft há algum tempo. retive-o porque a frase tocou-me; mas como não consegui precisar o motivo, não o publiquei.
no livro do Paulo Coelho, a frase refere-se à morte.
hoje, regressando do trabalho pela VRI, noite cerrada (como agora é noite cerrada às 18h30), uma gigantesca placa negra partiu e soltou-se do camião que seguia à minha frente, acertou no pára-choques do meu carro, foi esmagada e galgada pelas rodas.
parei na berma da auto-estrada, o dano não foi grande. o susto não foi grande, também, foi mais a surpresa do inesperado. mas agora estaquei os olhos na frase, reli-a, relembrei o excerto do livro - e ocorreu-me muita coisa.
a placa podia facilmente ter acertado no vidro, estilhaçando-o. podia ter entrado pelo automóvel dentro na minha direcção. podia ter-me ferido instantaneamente ou ter-me feito perder o controlo do volante.
escassos segundos antes, seguia eu lentamente pela faixa da direita, a pensar na minha vidinha, a reflectir sobre epifanias e sobre se algum dia teria uma.
entendem porque este post faz hoje todo o sentido.
a placa podia facilmente ter acertado no vidro, estilhaçando-o. podia ter entrado pelo automóvel dentro na minha direcção. podia ter-me ferido instantaneamente ou ter-me feito perder o controlo do volante.
escassos segundos antes, seguia eu lentamente pela faixa da direita, a pensar na minha vidinha, a reflectir sobre epifanias e sobre se algum dia teria uma.
entendem porque este post faz hoje todo o sentido.
sábado, 22 de novembro de 2008
da alma
"O Homem não é o mundo em viva síntese consciente? A Natureza, para o criar, serviu-se de todos os seus materiais. Nós somos um edifício construído por fora com toda a terra e iluminado, por dentro, com todas as estrelas. E nele, vive silencioso e prisioneiro, o fantasma do seu arquitecto."
Teixeira de Pascoaes, Aforismos
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
e não esquecer que o tipo era um cínico de primeira
"We are all in the gutter, but some of us are looking at the stars".
Oscar Wilde
... or, at least, trying...
Oscar Wilde
... or, at least, trying...
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
o avesso virado do dia
perdão: o dia virado do avesso.
e logo de manhãzinha, como que para testar a minha paciência pelo meio do habitual soooooooono e resmunguice.
era para ter sido:
1) entrar no carro (e guiar até ao emprego bem depressinha para chegar cedo)
2) ir ao posto médico tirar sangue para análises.
acabou por ser uma aventura Kusturica, com o alarme da seringa a disparar durante dez minutos seguidos e a borracha do carro a romper e a esguichar sangue por todo o lado. adjectivando: alarme en-sur-de-ce-dor, sangue bem vermelhusco.
e eu impávida e serena, tipo espectadora de comédia.
depois fui tomar o pequeno-almoço. ou almoço pequeno. whatever.
e logo de manhãzinha, como que para testar a minha paciência pelo meio do habitual soooooooono e resmunguice.
era para ter sido:
1) entrar no carro (e guiar até ao emprego bem depressinha para chegar cedo)
2) ir ao posto médico tirar sangue para análises.
acabou por ser uma aventura Kusturica, com o alarme da seringa a disparar durante dez minutos seguidos e a borracha do carro a romper e a esguichar sangue por todo o lado. adjectivando: alarme en-sur-de-ce-dor, sangue bem vermelhusco.
e eu impávida e serena, tipo espectadora de comédia.
depois fui tomar o pequeno-almoço. ou almoço pequeno. whatever.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
as peripécias IT da minha empresa
UMA. por aqui, o IT gosta de bloquear os programas de chat à malta. diz que é para evitar que os colaboradores se distraiam do trabalhinho que têm para fazer. por exemplo, quando entro no Gmail o modo "conversa" está automaticamente desactivado, e o meu nome aparece sempre a cinzentinho.
ora eis que, de há uns tempos para cá, noto que volta e meia o chat do Gmail fica disponível. assim sem mais nem quê - presumo eu que porque alguém do IT tropeça num botão ou num fio e "puf!" activa o chat sem querer. curiosamente, também notei que quando o chat fica disponível, o hi5 bloqueia. e quando o hi5 torna a ficar disponível, é porque o chat já foi ao ar outra vez. não percebo muito bem, mas deve ser um caso de a) duas fichas para a mesma tomada, ou b) espaço na lista de proibições para apenas uma coisa de cada vez.
ou então é mesmo azelhice.
DUAS. para além de não termos chat, também não temos Flash Player. nada de youtube nem de sites mais elaborados, snif snif.
hoje de manhã, ao iniciar o PC, recebi uma mensagem interessante: "Está disponível um update da sua versão do Flash Player. Deseja instalá-lo?". e eu já a esfregar as mãos de contente, "tropeçaram no fio outra vez!!". lá instalei o update (com sucesso, ao que parece).
experimentei entrar num dos tais sites elaborados e diz-me o IE: "This content requires the Adobe Flash Player. Get Flash".
oi? pois se até está actualizadinho e tudo...
não há direito...
ora eis que, de há uns tempos para cá, noto que volta e meia o chat do Gmail fica disponível. assim sem mais nem quê - presumo eu que porque alguém do IT tropeça num botão ou num fio e "puf!" activa o chat sem querer. curiosamente, também notei que quando o chat fica disponível, o hi5 bloqueia. e quando o hi5 torna a ficar disponível, é porque o chat já foi ao ar outra vez. não percebo muito bem, mas deve ser um caso de a) duas fichas para a mesma tomada, ou b) espaço na lista de proibições para apenas uma coisa de cada vez.
ou então é mesmo azelhice.
DUAS. para além de não termos chat, também não temos Flash Player. nada de youtube nem de sites mais elaborados, snif snif.
hoje de manhã, ao iniciar o PC, recebi uma mensagem interessante: "Está disponível um update da sua versão do Flash Player. Deseja instalá-lo?". e eu já a esfregar as mãos de contente, "tropeçaram no fio outra vez!!". lá instalei o update (com sucesso, ao que parece).
experimentei entrar num dos tais sites elaborados e diz-me o IE: "This content requires the Adobe Flash Player. Get Flash".
oi? pois se até está actualizadinho e tudo...
não há direito...
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
spiralling <-> signalling
quando for crescida (riscar e substituir por:) quando entrar no second life quero ser...
... baterista dos Muse
(especialmente para tocar no "Assassin". acho que é o "Assassin". em geral: bateria poderosa, vibrante, rica, com ritmos que variam no decorrer da mesma música e que me fazem definitivamente pensar naquele monte de tambores e pratos - e logo a mim que sou um bocadito dura de ouvido - como mais do que um mero tchic-a-tchich-a-bum-bum-tcshhhh-catrabum).
... patinadora artística
(ADORO patinagem, sempre adorei. tem graciosidade. tem beleza. tem (geralmente) música fabulosa a dar o mote - e a qual podemos efectivamente acompanhar porque os patins aproximam-nos do vôo. desafia a lei da gravidade. é uma das formas de dança mais livres que conheço e (last but not least) brinda quem a pratica com um par de pernas deliciosamente torneado).
... estilista
(é o que dá ver o "Project Runway" muitas vezes. é incrível como em poucas horas surge roupa - e até fantástica! - de meia dúzia de trapos e de uma ideia. no último desafio acertei no 1º e último classificados, portanto posso dizer que tenho tão bom gosto como a Heidi Klum, a Nina Garcia (da revista Elle) e a "whoever-she-is" actriz convidada do programa. nada mau!! :-))
... realizadora de videoclips
(simplesmente para poder concretizar os filmes que passam na minha cabeça quando ouço boa música. o universo da música aliada ao design e ao marketing fascina-me; vejo aí um potencial imenso de comunicação, de inspiração, de mobilização de pessoas).
... o(a) gajo(a) que encaixa a BSO nos filmes
(no seguimento do anterior, a arte de contar uma história também através da música, ou de reforçá-la através da música... numa interligação, num diálogo permanente).
(especialmente para tocar no "Assassin". acho que é o "Assassin". em geral: bateria poderosa, vibrante, rica, com ritmos que variam no decorrer da mesma música e que me fazem definitivamente pensar naquele monte de tambores e pratos - e logo a mim que sou um bocadito dura de ouvido - como mais do que um mero tchic-a-tchich-a-bum-bum-tcshhhh-catrabum).
... patinadora artística
(ADORO patinagem, sempre adorei. tem graciosidade. tem beleza. tem (geralmente) música fabulosa a dar o mote - e a qual podemos efectivamente acompanhar porque os patins aproximam-nos do vôo. desafia a lei da gravidade. é uma das formas de dança mais livres que conheço e (last but not least) brinda quem a pratica com um par de pernas deliciosamente torneado).
... estilista
(é o que dá ver o "Project Runway" muitas vezes. é incrível como em poucas horas surge roupa - e até fantástica! - de meia dúzia de trapos e de uma ideia. no último desafio acertei no 1º e último classificados, portanto posso dizer que tenho tão bom gosto como a Heidi Klum, a Nina Garcia (da revista Elle) e a "whoever-she-is" actriz convidada do programa. nada mau!! :-))
... realizadora de videoclips
(simplesmente para poder concretizar os filmes que passam na minha cabeça quando ouço boa música. o universo da música aliada ao design e ao marketing fascina-me; vejo aí um potencial imenso de comunicação, de inspiração, de mobilização de pessoas).
... o(a) gajo(a) que encaixa a BSO nos filmes
(no seguimento do anterior, a arte de contar uma história também através da música, ou de reforçá-la através da música... numa interligação, num diálogo permanente).
terça-feira, 4 de novembro de 2008
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
a surpresa
a minha mãe apareceu ontem em casa com o "Ensaio sobre a Cegueira" debaixo do braço. a polémica sobre o filme suscitou-lhe, pelos vistos, a curiosidade de ler o livro.
note-se que a minha mãe já foi uma jovem dada a leituras, mas seguindo o percurso de vida "normal" das outras moças da sua idade e condição (emprego, casamento, filhos), deixou os livros de lado durante uns bons vinte anos. haverá ali alguma preguiça, também. "quase todos me dão sono", diz; e a preferência continua a ir para a novela da noite.
de há meia dúzia de anos para cá fui-lhe oferecendo uma ou outra leitura de cabeceira: romances fáceis de ler, para a ver voltar a ganhar-lhes gosto.
ontem, já embrenhada nos longos parágrafos de Saramago, comentou "é engraçado, ele não põe pontuação nos diálogos mas percebe-se bem, parece que ficamos com a pergunta e com a resposta ao mesmo tempo. ele escreve muito bem!"
e eu disse-lhe: "depois empresta-mo."
e fui dormir, com um sorrisinho de filha orgulhosa.
note-se que a minha mãe já foi uma jovem dada a leituras, mas seguindo o percurso de vida "normal" das outras moças da sua idade e condição (emprego, casamento, filhos), deixou os livros de lado durante uns bons vinte anos. haverá ali alguma preguiça, também. "quase todos me dão sono", diz; e a preferência continua a ir para a novela da noite.
de há meia dúzia de anos para cá fui-lhe oferecendo uma ou outra leitura de cabeceira: romances fáceis de ler, para a ver voltar a ganhar-lhes gosto.
ontem, já embrenhada nos longos parágrafos de Saramago, comentou "é engraçado, ele não põe pontuação nos diálogos mas percebe-se bem, parece que ficamos com a pergunta e com a resposta ao mesmo tempo. ele escreve muito bem!"
e eu disse-lhe: "depois empresta-mo."
e fui dormir, com um sorrisinho de filha orgulhosa.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
by the bedside...
há muitos (mesmo muitos) anos que abandonei o hábito de rezar antes de dormir.
a falta de Fé começou por incompatibilidades com a aprendizagem científica (ninguém me explicou, na altura, que não é suposto serem compatíveis. nem sei se teria servido de alguma coisa. adiante.) e, uma vez perdida, não mais voltou a assombrar-me o horizonte. apenas se consolidou como vazio realista e fardo face ao destino.
não acho que tenha feito grande negócio neste aspecto, porque se por um lado perdi a utilidade da Fé enquanto instrumento de esperança e de conforto, noto que mantive - infelizmente - bem vincada a cultura de culpa e de auto-punição típica do Catolicismo. não terá sido a opção mais inteligente - mas também não sinto que tenha sido uma opção.
embora não podendo recorrer à Fé no sentido religioso, não abdico do meu direito de ter um momento reconfortante antes de dormir! por exemplo, cantando e tocando uma música recentemente (re)descoberta na viola, e fazendo vista grossa às duas penúltimas frases:
I sing myself to sleep
A song from the darkest hour
Secrets I can't keep
Inside of the day
I swing from high to deep
Extremes of sweet and sour
Hope that God exists
I hope, I pray
(...)
I believe this wave will bear my weight
So let it flow...
não é bem a mesma coisa, mas que interessa? o importante é ter alternativas, e esta pode até revelar-se bem melhor. é que (e nisto acredito sem hesitações) a música salva-nos sempre.
a falta de Fé começou por incompatibilidades com a aprendizagem científica (ninguém me explicou, na altura, que não é suposto serem compatíveis. nem sei se teria servido de alguma coisa. adiante.) e, uma vez perdida, não mais voltou a assombrar-me o horizonte. apenas se consolidou como vazio realista e fardo face ao destino.
não acho que tenha feito grande negócio neste aspecto, porque se por um lado perdi a utilidade da Fé enquanto instrumento de esperança e de conforto, noto que mantive - infelizmente - bem vincada a cultura de culpa e de auto-punição típica do Catolicismo. não terá sido a opção mais inteligente - mas também não sinto que tenha sido uma opção.
embora não podendo recorrer à Fé no sentido religioso, não abdico do meu direito de ter um momento reconfortante antes de dormir! por exemplo, cantando e tocando uma música recentemente (re)descoberta na viola, e fazendo vista grossa às duas penúltimas frases:
I sing myself to sleep
A song from the darkest hour
Secrets I can't keep
Inside of the day
I swing from high to deep
Extremes of sweet and sour
Hope that God exists
I hope, I pray
(...)
I believe this wave will bear my weight
So let it flow...
não é bem a mesma coisa, mas que interessa? o importante é ter alternativas, e esta pode até revelar-se bem melhor. é que (e nisto acredito sem hesitações) a música salva-nos sempre.
raios partam a metereologia
uns raios de sol mais fortes a caminho do emprego, esta manhã, fizeram-me maldizer a infortempo do Sapo e a CNN, que prediziam temperaturas entre os 7ºC e os 15ºC, aguaceiros e índice UV 3 (baixo). que é coisa para eu vir logo cheia de camisolinhas e collants por baixo das calças.
felizmente foi falso alarme. já sentadinha no meu posto de trabalho, consigo ver pela janela que vai ser um belo dia de smog.
felizmente foi falso alarme. já sentadinha no meu posto de trabalho, consigo ver pela janela que vai ser um belo dia de smog.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
useful info
What is the difference between a Dictionary and a Thesaurus ?
When you know the word and want the meaning, you look up a dictionary. When you know the meaning and want the word, you look up a thesaurus.
When you know the word and want the meaning, you look up a dictionary. When you know the meaning and want the word, you look up a thesaurus.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
terça-feira, 7 de outubro de 2008
jogo de cores
hoje, ao acordar, ao demorar-me na cama de manhã, parei a olhar os quadros que tenho na parede. é uma das vantagens de se ser míope: o ser-se capaz de ver o mundo sem contornos, apenas um borrão de cores libertas à imaginação. por vezes traz descanso à alma.
olhei o meu quadro de fotografias e vislumbrei uma casinha rústica, no campo, com porta e janela abertas; e eu espreitando à janela, sorrindo.
olhei o meu quadro de cortiça apinhado de cartazes e vislumbrei árvores de múltiplas cores, numa profusão de castanhos, vermelhos e verdes.
ainda num semi-sono...
olhei o meu quadro de fotografias e vislumbrei uma casinha rústica, no campo, com porta e janela abertas; e eu espreitando à janela, sorrindo.
olhei o meu quadro de cortiça apinhado de cartazes e vislumbrei árvores de múltiplas cores, numa profusão de castanhos, vermelhos e verdes.
ainda num semi-sono...
terça-feira, 16 de setembro de 2008
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
genial, inspirador... também quero!!
"Na minha próxima vida quero vivê-la de trás para a frente. Começar morto para despachar logo esse assunto. Depois acordar num lar de idosos e sentir-me melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a pensão e começar a trabalhar, receber logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar 40 anos até ser novo o suficiente para gozar a reforma. Divertir-me, embebedar-me e ser de uma forma geral promíscuo, e depois estar pronto para o liceu. Em seguida a primária, fica-se criança e brinca-se. Não temos responsabilidades e ficamos um bébé até nascermos. Por fim, passamos 9 meses a flutuar num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quartos à descrição e um quarto maior de dia para dia e depois Voila! Acaba com um orgasmo! I rest my case."
Charlie Chaplin
Charlie Chaplin
terça-feira, 2 de setembro de 2008
quem escreve um conto... acrescenta um objecto?
ajuda, precisa-se!!
estou a trabalhar num conto e sinto que uma das minhas personagens está ainda definida em traços muito vagos... queria conseguir concretizá-la melhor, e segundo um livro que ando a ler sobre o assunto, uma das estratégias para isso seria atribuir-lhe um objecto característico.
qual o objecto apropriado?...
a J. é uma rapariga de vinte e poucos anos, estatura abaixo da média, cabelo castanho. de feitio é introvertida, misteriosa, e vive na sombra de uma irmã mais velha hiper-protectora. percebe-se nela um anseio por liberdade que ela não consegue concretizar. as suas tentativas de chamar a atenção e de se impor como indíviduo passam despercebidas. ao mesmo tempo, ela é o centro de uma dinâmica familiar disfuncional e desequilibrada... a J. fala pouco, por isso são os gestos e os objectos que melhor a podem dar a conhecer...
que objecto será apropriado para ela? alguém tem sugestões?
estou a trabalhar num conto e sinto que uma das minhas personagens está ainda definida em traços muito vagos... queria conseguir concretizá-la melhor, e segundo um livro que ando a ler sobre o assunto, uma das estratégias para isso seria atribuir-lhe um objecto característico.
qual o objecto apropriado?...
a J. é uma rapariga de vinte e poucos anos, estatura abaixo da média, cabelo castanho. de feitio é introvertida, misteriosa, e vive na sombra de uma irmã mais velha hiper-protectora. percebe-se nela um anseio por liberdade que ela não consegue concretizar. as suas tentativas de chamar a atenção e de se impor como indíviduo passam despercebidas. ao mesmo tempo, ela é o centro de uma dinâmica familiar disfuncional e desequilibrada... a J. fala pouco, por isso são os gestos e os objectos que melhor a podem dar a conhecer...
que objecto será apropriado para ela? alguém tem sugestões?
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
ir às compras sempre tem efeito anti-depressivo!
... especialmente se as mesmas forem feitas na loja adequada. por exemplo, na Friday's Project do Dolce Vita.
a Friday's Project do Dolce Vita tem uns espelhos fantásticos, que fazem a nossa pele parecer saída de um lifting do tipo "objectivo: rejuvenesça 10 anos". estão a ver aqueles anúncios para cremes anti-celulite, com o "antes" e o "depois"? em que 90% da melhoria é devida ao efeito das luzes, e não ao uso do creme (isto nos anúncios em que efectivamente fotografam o mesmo par de pernas)? pois bem, são ESSAS luzes. a Friday's Project do Dolce Vita é o "depois".
já a Pull & Bear do Norteshopping... minhas amigas... não ponham lá os pés. ou ponham, mas não se descalcem nem tirem peças de roupa que estejam a cobrir zonas críticas.
...
...
(queria umas luzes estilo "depois" para pôr no meu quarto. onde será que se arranjam? no IKEA?)
a Friday's Project do Dolce Vita tem uns espelhos fantásticos, que fazem a nossa pele parecer saída de um lifting do tipo "objectivo: rejuvenesça 10 anos". estão a ver aqueles anúncios para cremes anti-celulite, com o "antes" e o "depois"? em que 90% da melhoria é devida ao efeito das luzes, e não ao uso do creme (isto nos anúncios em que efectivamente fotografam o mesmo par de pernas)? pois bem, são ESSAS luzes. a Friday's Project do Dolce Vita é o "depois".
já a Pull & Bear do Norteshopping... minhas amigas... não ponham lá os pés. ou ponham, mas não se descalcem nem tirem peças de roupa que estejam a cobrir zonas críticas.
...
...
(queria umas luzes estilo "depois" para pôr no meu quarto. onde será que se arranjam? no IKEA?)
ainda não entendi...
... que tendência recente é esta da população masculina do meu escritório para ir jogar squash.
que aconteceu à célebre futebolada, mais acessível a todos e tão útil no reforço do espírito de equipa? terá passado de moda? será pouco intimista? ou apenas não serve como símbolo de status?
que aconteceu à célebre futebolada, mais acessível a todos e tão útil no reforço do espírito de equipa? terá passado de moda? será pouco intimista? ou apenas não serve como símbolo de status?
domingo, 17 de agosto de 2008
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
no regrets?
como me irritam aquelas pessoas que aparecem na capa da "Caras" com um sorriso do tamanho do mundo e citações do género "não me arrependo de nada" ou "se pudesse voltar atrás, faria tudo igual". hello? se voltasse atrás faria tudo igual? isso pretende ser o quê, um atestado de burrice, tipo "não aprendi nada nestes 35 anos de vida"?
pois eu, se voltasse atrás, faria muita coisa diferente. não que pretendesse erradicar tudo o que supostamente correu mal, até porque tenho excelentes recordações de experiências globalmente menos positivas, e as marcas que aquelas me deixaram fizeram muito pela pessoa que sou hoje. mas por favor, não tenho nem nunca terei a presunção de ser um ser tão auto-satisfeito e auto-confiante que me possa dar ao luxo de não mudar nada no meu passado porque toda a minha vida foi PERFEITA nas suas lindas imperfeições.
se pudesse voltar atrás, gostaria de persistir em coisas que abandonei, e de abandonar mais cedo coisas nas quais persisti tempo demais. tentaria aproveitar cada momento como a dádiva de saúde, liberdade e juventude que representa. gostaria de rir mais, de ousar mais, e de ficar menos vezes tolhida pelo medo. e cuidaria melhor de mim e dos outros.
e claro, ter esta percepção significa pô-la em prática agora, quando ainda há tanto tempo, para que não venha daqui a dez anos constatar que fui apenas coerente nos erros e colmatar, com um sorriso de arrependimento disfarçado, "ah não, não mudava nada...".
pois eu, se voltasse atrás, faria muita coisa diferente. não que pretendesse erradicar tudo o que supostamente correu mal, até porque tenho excelentes recordações de experiências globalmente menos positivas, e as marcas que aquelas me deixaram fizeram muito pela pessoa que sou hoje. mas por favor, não tenho nem nunca terei a presunção de ser um ser tão auto-satisfeito e auto-confiante que me possa dar ao luxo de não mudar nada no meu passado porque toda a minha vida foi PERFEITA nas suas lindas imperfeições.
se pudesse voltar atrás, gostaria de persistir em coisas que abandonei, e de abandonar mais cedo coisas nas quais persisti tempo demais. tentaria aproveitar cada momento como a dádiva de saúde, liberdade e juventude que representa. gostaria de rir mais, de ousar mais, e de ficar menos vezes tolhida pelo medo. e cuidaria melhor de mim e dos outros.
e claro, ter esta percepção significa pô-la em prática agora, quando ainda há tanto tempo, para que não venha daqui a dez anos constatar que fui apenas coerente nos erros e colmatar, com um sorriso de arrependimento disfarçado, "ah não, não mudava nada...".
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irritâncias,
things that people do/say
domingo, 3 de agosto de 2008
sábado, 2 de agosto de 2008
a protagonista não tem idade
acabei de ver um filme na mov entitulado "o amor não tem idade". penso que o objectivo do filme era mostrar que, mesmo a partir dos 60 anos (ou mais), as pessoas não perdem a capacidade de se apaixonarem e divertirem.
tal propósito de esperança perdeu-se completamente pelo facto de todas as principais protagonistas do filme terem a cara repuxada de plásticas e serem mais magras do que eu (30 anos mais nova).
curiosamente, a única "anciã" que não aparentava ter ido à faca e que era rolicinha ficou só no final do filme. o que vale é que tinha um cãozito para lhe aquecer os pés. sorte, ah?
tal propósito de esperança perdeu-se completamente pelo facto de todas as principais protagonistas do filme terem a cara repuxada de plásticas e serem mais magras do que eu (30 anos mais nova).
curiosamente, a única "anciã" que não aparentava ter ido à faca e que era rolicinha ficou só no final do filme. o que vale é que tinha um cãozito para lhe aquecer os pés. sorte, ah?
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
lição 2: a felicidade é uma escolha
esta é uma das minhas favoritas.
porque não somos, hoje, felizes e realizados? provavelmente estamos à espera que a vida nos traga o emprego, o homem, os amigos e os filhos dos nossos sonhos. queremos uma família perfeita e dinheiro para comprar casas, carros e viagens fantásticas! exigimos não menos do que saúde, beleza e juventude para nos sentirmos bem com nós próprios.
o problema desta atitude é que agimos como se a vida estivesse em dívida para connosco, e construímos as nossas expectativas com base nessa crença (mais ou menos) subconsciente.
a vida não nos deve nada. cabe-nos a nós decidir se seremos felizes com o que temos ou não.
vejo repetidamente casos de pessoas envoltas em problemas emocionais, financeiros, de saúde, e que os encaram com uma energia e optimismo para mim quase sobre-humanos. e vejo, no vértice oposto, pessoas que, apesar de não terem males maiores, não conseguem evitar sentirem-se insatisfeitas e incompletas.
é claro que as pessoas do primeiro grupo têm também mais força para ir à luta, e logo maior probabilidade de obterem bons resultados.
a vida irá sempre fustigar-nos com todas as leis de murphy possíveis e imaginárias.
cabe-nos decidir se vamos sentar-nos de braços cruzados a lamentar o sucedido, ou alegrar-nos com o lado positivo do menos bom e continuar a caminhada, sorrindo.
porque não somos, hoje, felizes e realizados? provavelmente estamos à espera que a vida nos traga o emprego, o homem, os amigos e os filhos dos nossos sonhos. queremos uma família perfeita e dinheiro para comprar casas, carros e viagens fantásticas! exigimos não menos do que saúde, beleza e juventude para nos sentirmos bem com nós próprios.
o problema desta atitude é que agimos como se a vida estivesse em dívida para connosco, e construímos as nossas expectativas com base nessa crença (mais ou menos) subconsciente.
a vida não nos deve nada. cabe-nos a nós decidir se seremos felizes com o que temos ou não.
vejo repetidamente casos de pessoas envoltas em problemas emocionais, financeiros, de saúde, e que os encaram com uma energia e optimismo para mim quase sobre-humanos. e vejo, no vértice oposto, pessoas que, apesar de não terem males maiores, não conseguem evitar sentirem-se insatisfeitas e incompletas.
é claro que as pessoas do primeiro grupo têm também mais força para ir à luta, e logo maior probabilidade de obterem bons resultados.
a vida irá sempre fustigar-nos com todas as leis de murphy possíveis e imaginárias.
cabe-nos decidir se vamos sentar-nos de braços cruzados a lamentar o sucedido, ou alegrar-nos com o lado positivo do menos bom e continuar a caminhada, sorrindo.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
lição 1: o primeiro pensamento da manhã
o último pensamento antes de adormecer será o nosso propósito para o dia seguinte. um propósito feliz.
tantas vezes descansamos a cabeça na almofada ao som (acutilante) de preocupações, de ansiedades ou do simples remoer de desventuras passadas.
se decidirmos que amanhã vamos ter uma palavra amiga para todos os que nos abordarem, essa decisão simples será a nossa primeira lembrança ao acordar.
digo-o com conhecimento de causa (e por sinal sou muito, muito esquecida).
o último pensamento da noite será o primeiro pensamento da manhã - e o propósito para o dia que desponta.
tantas vezes descansamos a cabeça na almofada ao som (acutilante) de preocupações, de ansiedades ou do simples remoer de desventuras passadas.
se decidirmos que amanhã vamos ter uma palavra amiga para todos os que nos abordarem, essa decisão simples será a nossa primeira lembrança ao acordar.
digo-o com conhecimento de causa (e por sinal sou muito, muito esquecida).
o último pensamento da noite será o primeiro pensamento da manhã - e o propósito para o dia que desponta.
palavras que curam
março de 2007, aeroporto francisco sá carneiro, de partida para Dresden. de um lugar de destaque na pequena livraria, um manual de auto-ajuda sorri para mim. chama-se "Viva neste mundo e seja feliz". apropriadíssimo para quem, como eu, não é deste planeta. na capa, uma menina com a cabeça nas nuvens e os pés mal tocando o chão.
foi há cerca de ano e meio; e há cerca de ano e meio encontrava-me eu num lugar (psicologicamente falando) bastante negro e triste, rodando em círculos sem vislumbrar qualquer hipótese de saída.
a mensagem do livro assentou-me como uma luva. já li (e folheei) muitos manuais do tipo "encontre a felicidade suprema", "mude a sua vida", "descubra o amor", ou "simplifique o seu dia-a-dia". nenhum me tocou como este. nenhum me fez sorrir pela primeira vez após um mês de desespero.
mais do que sorrir, o livro trouxe-me paz.
e por isso mesmo - e porque volta e meia gosto de relê-lo - decidi sintetizar aqui algumas das lições mais importantes que ele encerra.
coisas pequenas... outras nem tanto.
todas valem a pena.
foi há cerca de ano e meio; e há cerca de ano e meio encontrava-me eu num lugar (psicologicamente falando) bastante negro e triste, rodando em círculos sem vislumbrar qualquer hipótese de saída.
a mensagem do livro assentou-me como uma luva. já li (e folheei) muitos manuais do tipo "encontre a felicidade suprema", "mude a sua vida", "descubra o amor", ou "simplifique o seu dia-a-dia". nenhum me tocou como este. nenhum me fez sorrir pela primeira vez após um mês de desespero.
mais do que sorrir, o livro trouxe-me paz.
e por isso mesmo - e porque volta e meia gosto de relê-lo - decidi sintetizar aqui algumas das lições mais importantes que ele encerra.
coisas pequenas... outras nem tanto.
todas valem a pena.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
felicidade (desta vez não fiz delete)
uma velha máxima retirada daqueles fowards que às vezes a gente apaga, mas que outras vezes até trazem coisas que valem a pena (como esta).
Trabalha como se não precisasses do dinheiro...
(subscrevo inteiramente! os anos em que coloquei mais empenho e fé no meu trabalho foram, curiosamente, aqueles em que trazia menos dinheiro ao fim do mês)
Ama como se nunca tivesses sido magoado...
(como diria a Liz do "He's not that into you", esta é difícil de engolir. ou melhor, difícil de pôr em prática, pelo menos para mim, por razões várias e complicadas de explicar. mas subscrevo a 100%! como diz um amigo meu, o paraíso e o inferno da nossa vida são os outros)
Dança como se ninguém estivesse a ver-te...
(subscrevo a 250%! dançar é um dos maiores prazeres da vida; é a suprema liberdade, a suprema revelação do eu, e uma fonte incessante de sorrisos felizes. love it!)
Trabalha como se não precisasses do dinheiro...
(subscrevo inteiramente! os anos em que coloquei mais empenho e fé no meu trabalho foram, curiosamente, aqueles em que trazia menos dinheiro ao fim do mês)
Ama como se nunca tivesses sido magoado...
(como diria a Liz do "He's not that into you", esta é difícil de engolir. ou melhor, difícil de pôr em prática, pelo menos para mim, por razões várias e complicadas de explicar. mas subscrevo a 100%! como diz um amigo meu, o paraíso e o inferno da nossa vida são os outros)
Dança como se ninguém estivesse a ver-te...
(subscrevo a 250%! dançar é um dos maiores prazeres da vida; é a suprema liberdade, a suprema revelação do eu, e uma fonte incessante de sorrisos felizes. love it!)
segunda-feira, 21 de julho de 2008
o seu corpo irá auto-destruir-se em 5... 4... 3... 2... 1...
após uma semana inteira em que sofri de (nem sempre alternadamente) dores de cabeça, dores no peito, dores nos joelhos, dores na coluna e indisposição gástrica, sinto-me assim um bocadinho envelope de Missão Impossível...
sábado, 19 de julho de 2008
dedicado aos que gostam muito, mesmo muito, de ir às compras
coloquei mais um link nos meus "pure others", desta feita para um blogue que descobri hoje mesmo, cortesia de um amigo meu que se preocupa bastante com as questões ambientais. o blog chama-se "the story of stuff" e está relacionado com um documentário fantástico, que coloca de uma forma bastante óbvia (diria, até, estupidamente óbvia) o nonsense em que se tornou a sociedade de consumo actual e o perigo que isso representa para o futuro (e a muito curto prazo) do nosso planeta.
aqui está o link para o documentário legendado em português:
http://video.google.com/videoplay?docid=-3412294239230716755&hl=en
vejam-no, por favor. é um bocadinho longo mas garanto-vos que vale a pena.
aqui está o link para o documentário legendado em português:
http://video.google.com/videoplay?docid=-3412294239230716755&hl=en
vejam-no, por favor. é um bocadinho longo mas garanto-vos que vale a pena.
a beleza da arquitectura humana
estava há pouco a descascar a minha sobremesa (uma maçã) e parei para pensar quantos impulsos neurológicos serão enviados, quantos órgãos e músculos trabalharão em uníssono para nos permitir concretizar gestos enganadoramente simples - como este.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
da miopia (no seu sentido lato)
a propósito de perspectivas rígidas, de vistas curtas que (literalmente) não nos deixam ver alternativas; a propósito de comunicação, de sensibilidade e de saber marcar a diferença.
uma história simples e curta mas que, como todas as boas histórias, desperta muitos pensamentos...
Um cego em Paris
Dizem que havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: "Por favor, ajude-me, sou cego". Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas de moedas no boné. Sem pedir licença, pegou no cartaz, virou-o, pegou no giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi-se embora.
Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali. O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras". Sorriu e continuou seu caminho.
O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera em Paris, e eu não posso vê-la".
Mudar a estratégia quando nada nos acontece... pode trazer novas perspectivas. Precisamos sempre escolher a forma certa de comunicarmos com as pessoas. Não adianta simplesmente falarmos; antes, precisamos conhecer a melhor mensagem para tocarmos, sensibilizarmos e convencermos as pessoas.
uma história simples e curta mas que, como todas as boas histórias, desperta muitos pensamentos...
Um cego em Paris
Dizem que havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: "Por favor, ajude-me, sou cego". Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas de moedas no boné. Sem pedir licença, pegou no cartaz, virou-o, pegou no giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi-se embora.
Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali. O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras". Sorriu e continuou seu caminho.
O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera em Paris, e eu não posso vê-la".
Mudar a estratégia quando nada nos acontece... pode trazer novas perspectivas. Precisamos sempre escolher a forma certa de comunicarmos com as pessoas. Não adianta simplesmente falarmos; antes, precisamos conhecer a melhor mensagem para tocarmos, sensibilizarmos e convencermos as pessoas.
domingo, 13 de julho de 2008
jet lag cognitivo/emocional
sexta-feira, 30 de maio de 2008
alvorada
quinta-feira, 29 de maio de 2008
quarta-feira, 28 de maio de 2008
auburn and grey
"... and then he would lean over me, his head unsteadily hanging fom my lap, clear salty eyes hovering about. and since I am his elder, I would weave stories for him to paint then in striking, vivid colours over our pale walls.
(and I would tell him) I hope you can see in me the greyish young lady who once boarded a flying castle and, through its doors, plunged into a magical world (as I grow old) (thus I will never fade)."
(and I would tell him) I hope you can see in me the greyish young lady who once boarded a flying castle and, through its doors, plunged into a magical world (as I grow old) (thus I will never fade)."
sexta-feira, 23 de maio de 2008
pássaros - vôos - papel
li há pouco um post que me inspirou, num blog que desconhecia e ao qual fui parar por acaso (como quase sempre se vai parar às coisas que valem a pena).
pergunto-me quantas pessoas andarão por aí, meias perdidas, vagueando e sonhando, experimentando locais e grupos vários na busca do tal "encaixe" - e sempre sentindo-se sós, diferentes. é um paradoxo fascinante: cada pessoa inadaptada sente-se sozinha no seu mundo, mas parecem-me ser tantos os casos de inadaptação que poderiamos facilmente unir-nos e formar uma sub-sociedade nova.
ou talvez não haja um denominador comum sólido entre essas pessoas, apenas uma identificação entre si pela não-identificação com os outros.
também eu cresci assim, com a sensação de ter nascido, sem opção, num mundo estranho e hostil, tendo que escolher entre adaptar-me às regras do jogo ou criar as minhas próprias regras e saltar fora.
também eu aspiro a essa serenidade que (dizem) vem com o tempo.
aprende-se muito, quando se está do lado de fora. aprende-se a aceitar a diferença, porque se é diferente. a observar com clareza, porque o recanto obscuro somos nós. a lutar, porque nada nos é garantido.
e aprende-se a rir de si mesmo, o que é meio caminho andado para a felicidade.
pergunto-me quantas pessoas andarão por aí, meias perdidas, vagueando e sonhando, experimentando locais e grupos vários na busca do tal "encaixe" - e sempre sentindo-se sós, diferentes. é um paradoxo fascinante: cada pessoa inadaptada sente-se sozinha no seu mundo, mas parecem-me ser tantos os casos de inadaptação que poderiamos facilmente unir-nos e formar uma sub-sociedade nova.
ou talvez não haja um denominador comum sólido entre essas pessoas, apenas uma identificação entre si pela não-identificação com os outros.
também eu cresci assim, com a sensação de ter nascido, sem opção, num mundo estranho e hostil, tendo que escolher entre adaptar-me às regras do jogo ou criar as minhas próprias regras e saltar fora.
também eu aspiro a essa serenidade que (dizem) vem com o tempo.
aprende-se muito, quando se está do lado de fora. aprende-se a aceitar a diferença, porque se é diferente. a observar com clareza, porque o recanto obscuro somos nós. a lutar, porque nada nos é garantido.
e aprende-se a rir de si mesmo, o que é meio caminho andado para a felicidade.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
anúncio claramente larilas afixado junto ao multibanco da praça dos poveiros
"desapareceu de sua casa um caniche de pêlo bege semi-longo, muito estimado pelos donos. o caniche dá pelo nome de Janeco. a quem o encontrar, pede-se que contacte pf o Nuno Costa ou o Filipe para os seguintes telemóveis:
Nuno - 91 999 99 99
Filipe - 91 888 88 88"
Nuno - 91 999 99 99
Filipe - 91 888 88 88"
estou farta de trabalhar aos feriados!
segunda-feira, 19 de maio de 2008
puzzled
estou a construir um puzzle de 1.000 peças (pode-se também afirmar que é o puzzle que me está a desconstruir a mim). comprei-o há um par de anos quando estive na Alemanha e nunca mais lhe peguei, excepto para a ocasional limpeza ao pó.
a imagem do puzzle é uma belíssima fotografia do Castelo de Neuschwanstein, na Baviera, e posso agora afirmar com conhecimento de causa que é mais fácil chegar ao Castelo partindo do Porto, a pé e sem mapa, do que reconstituí-lo em formato de brinquedo inteligente.
e porquê? porque das 1.000 peças disponíveis:
- 300 são arbustos verde-avermelhados
- 300 são arbustos verde-amarelados
- 100 são peças totalmente negras ou negras em 90% da sua superfície
- 150 são o céu ou o mar ou os Alpes, tudo em subtis variações de azul
- 150 peças são o Castelo propriamente dito, quase na sua totalidade branco e com intermináveis filas de janelinhas todas iguais.
a imagem do puzzle é uma belíssima fotografia do Castelo de Neuschwanstein, na Baviera, e posso agora afirmar com conhecimento de causa que é mais fácil chegar ao Castelo partindo do Porto, a pé e sem mapa, do que reconstituí-lo em formato de brinquedo inteligente.
e porquê? porque das 1.000 peças disponíveis:
- 300 são arbustos verde-avermelhados
- 300 são arbustos verde-amarelados
- 100 são peças totalmente negras ou negras em 90% da sua superfície
- 150 são o céu ou o mar ou os Alpes, tudo em subtis variações de azul
- 150 peças são o Castelo propriamente dito, quase na sua totalidade branco e com intermináveis filas de janelinhas todas iguais.
após 3 dias de roda disto, consegui juntar cerca de 50 peças (!!!).
e quase não tive que forçar nenhuma.
domingo, 18 de maio de 2008
em jeito de resumo, sorrindo
desta vez fui contra o que me é habitual e tirei uma semana de férias para não fazer nada.
adorei-a.
porque, apesar de não ter saído do Porto, iniciei muitas viagens.
comecei um conto.
comecei um puzzle.
fiz networking.
descobri que o meu talento é comunicar.
visitei a beira-mar, o cinema, a discoteca.
namorei, brinquei e dancei.
fui muito feliz nesta semana que passou.
adorei-a.
porque, apesar de não ter saído do Porto, iniciei muitas viagens.
comecei um conto.
comecei um puzzle.
fiz networking.
descobri que o meu talento é comunicar.
visitei a beira-mar, o cinema, a discoteca.
namorei, brinquei e dancei.
fui muito feliz nesta semana que passou.
sábado, 17 de maio de 2008
penso que se pode extrapolar
há dois séculos atrás, um economista britânico de seu nome Malthus profetizou que todos iríamos morrer à míngua, após ter verificado que o ritmo de crescimento da população mundial excedia largamente o ritmo de crescimento dos alimentos disponíveis.*
o optimista Malthus poderia ter agravado a sua hipótese profética, se tivesse também considerado a tendência para o aumento da literacia das populações. eu, pelo menos, quando me estou a dedicar à escrita, noto que o número de palavras logicamente relacionadas no word aumenta na razão inversa do número de bolachas que tenho na despensa.
conclusão: gente letrada (ou que se dedica às letras) come mais. na época não seria, certamente, um problema, mas imaginem só o susto nos dias de hoje.
* nota: nas suas teorias, Malthus ignorou os efeitos positivos dos avanços tecnológicos e da progressiva mecanização da agricultura na taxa de crescimento dos alimentos - et voilá, é graças a esses factores que ainda temos o que comer!
o optimista Malthus poderia ter agravado a sua hipótese profética, se tivesse também considerado a tendência para o aumento da literacia das populações. eu, pelo menos, quando me estou a dedicar à escrita, noto que o número de palavras logicamente relacionadas no word aumenta na razão inversa do número de bolachas que tenho na despensa.
conclusão: gente letrada (ou que se dedica às letras) come mais. na época não seria, certamente, um problema, mas imaginem só o susto nos dias de hoje.
* nota: nas suas teorias, Malthus ignorou os efeitos positivos dos avanços tecnológicos e da progressiva mecanização da agricultura na taxa de crescimento dos alimentos - et voilá, é graças a esses factores que ainda temos o que comer!
sexta-feira, 16 de maio de 2008
terei ouvido bem?
o nosso primeiro-ministro estava a fumar a bordo de um avião porque não sabia que é proibido? :-)
rvcc - quem ganha é você
segundo o que já li e ouvi sobre o assunto, o dispositivo RVCC (Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências Profissionais) pretende formalizar as competências adquiridas pelos trabalhadores ao longo da sua carreira, colocando-os num patamar de mão de obra dita qualificada, patamar esse que dificilmente atingiriam sem uma formação específica.
estamos a falar nomeadamente de pessoas com a 4ª classe ou o 9º ano, que por opção ou por impossibilidade real não concluíram o ensino secundário, mas que ao longo da sua vida profissional adquiriram conhecimentos e valências que terão compensado esse défice inicial de formação.
até aqui tudo bem. considero a iniciativa louvável e muito apropriada.
tomei, entretanto, conhecimento dos moldes nos quais este dispositivo será posto em prática. e então será assim: para uma pessoa obter um certificado de equivalência ao 9º ano (tendo a 4ª classe) ou ao 12º ano (tendo o 9º), assistirá a aulas enquadradas neste misto de reconhecimento de competências já adquiridas e de formação nas restantes, durante 1,5 meses com uma carga horária de 6 horas semanais. ora, isto no total dá 36 horas, o que me parece pouco.
receio que esta iniciativa, excelente em teoria , venha a ser na prática um exercício de cosmética, findo o qual o Governo possa apresentar %s de populaçáo escolarizada mais conformes ao universo da UE. espero sinceramente que não seja esse o caso, pois seria deitar por terra um esforço bastante meritório.
em relação ao desenrolar e conteúdos da formação propriamente dita... a ver vamos. tenho uma espia no mundo do RVCC que me prometeu notícias para breve.
estamos a falar nomeadamente de pessoas com a 4ª classe ou o 9º ano, que por opção ou por impossibilidade real não concluíram o ensino secundário, mas que ao longo da sua vida profissional adquiriram conhecimentos e valências que terão compensado esse défice inicial de formação.
até aqui tudo bem. considero a iniciativa louvável e muito apropriada.
tomei, entretanto, conhecimento dos moldes nos quais este dispositivo será posto em prática. e então será assim: para uma pessoa obter um certificado de equivalência ao 9º ano (tendo a 4ª classe) ou ao 12º ano (tendo o 9º), assistirá a aulas enquadradas neste misto de reconhecimento de competências já adquiridas e de formação nas restantes, durante 1,5 meses com uma carga horária de 6 horas semanais. ora, isto no total dá 36 horas, o que me parece pouco.
receio que esta iniciativa, excelente em teoria , venha a ser na prática um exercício de cosmética, findo o qual o Governo possa apresentar %s de populaçáo escolarizada mais conformes ao universo da UE. espero sinceramente que não seja esse o caso, pois seria deitar por terra um esforço bastante meritório.
em relação ao desenrolar e conteúdos da formação propriamente dita... a ver vamos. tenho uma espia no mundo do RVCC que me prometeu notícias para breve.
terça-feira, 6 de maio de 2008
tão portuguesinha que eu sou
ontem aprendi que os sites Web mais visitados de Portugal são:
1) google
2) hi5.
1) google
2) hi5.
leis de Murphy aplicadas ao Self #1
eu só queria tomar um cappuccino depois de almoço.
primeira tentativa: a cápsula não saiu. fui buscar mais dinheiro.
segunda tentativa: a cápsula entupiu a máquina do 2º piso. limpei tudo e fui buscar mais dinheiro.
terceira tentativa: a cápsula entupiu a máquina do 1º piso. limpei tudo outra vez e fui comer duas fatias de bolo de chocolate.
o importante é ter alternativas.
primeira tentativa: a cápsula não saiu. fui buscar mais dinheiro.
segunda tentativa: a cápsula entupiu a máquina do 2º piso. limpei tudo e fui buscar mais dinheiro.
terceira tentativa: a cápsula entupiu a máquina do 1º piso. limpei tudo outra vez e fui comer duas fatias de bolo de chocolate.
o importante é ter alternativas.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
e dizem que a Queima é uma perda de tempo...
pois hoje, após dois concertos e 4 horas de sono, acordei com resposta a esta inquietação:
o sentido da vida é vivê-la. ponto.
desfrutá-la ao máximo.
criar laços com aqueles que connosco se cruzam.
deixar marcos da nossa passagem, em pequenos ou grandes feitos.
e suavizar o caminho para os que hão-de vir.
ponto.
o sentido da vida é vivê-la. ponto.
desfrutá-la ao máximo.
criar laços com aqueles que connosco se cruzam.
deixar marcos da nossa passagem, em pequenos ou grandes feitos.
e suavizar o caminho para os que hão-de vir.
ponto.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
descubra as (felizes) diferenças
capa da revista "HAPPY woman", edição de Dezembro 07:
- Signos 2008
- Testemunhos: o lado bom do divórcio
- No mundo das festas sexuais
- Celulite: os melhores tratamentos
- Viagem erótica (sex shops)
capa da revista "HAPPY woman", edição de Maio 08:
- Iridilogia: o que os olhos dizem de si
- 15 razões para o divórcio
- Como organizar uma festa sexual
- Os melhores anticelulíticos
- Férias eróticas
- Signos 2008
- Testemunhos: o lado bom do divórcio
- No mundo das festas sexuais
- Celulite: os melhores tratamentos
- Viagem erótica (sex shops)
capa da revista "HAPPY woman", edição de Maio 08:
- Iridilogia: o que os olhos dizem de si
- 15 razões para o divórcio
- Como organizar uma festa sexual
- Os melhores anticelulíticos
- Férias eróticas
domingo, 27 de abril de 2008
obrigada, Carolina
de vez em quando entretenho-me a ouvir a Prova Oral, na Antena 3, a caminho de casa. há dias apanhei uma edição do programa em que a convidada era a sobejamente conhecida e comentada Carolina Salgado.
fiquei a saber algumas informações chave sobre a D. Carolina. que tem uma voz agradável e um riso contagiante. que é amiga do Fernando Alvim. que se apresenta tão segura de si quanto eu esperaria e bastante mais eloquente do que ousaria pensar. e (esta parte interessou-me particularmente) que se encontra a trabalhar no seu segundo livro. o tema desta nova obra literária será, conforme explica a autora, o que mudou na sua vida após ter lançado o "Eu, Carolina".
ora aí está! para que ando eu há uma série irritante de tempo a planear um romance que traga algo de inovador, complexo e marcante à Humanidade? não querendo fazer a coisa por menos?
um livro sobre a sua vida com Pinto da Costa, e agora um outro sobre a sua vida após o sucesso do primeiro livro. genial! e com inesgotável potencial para sequelas escritas ou no cinema.
valiosa lição aprendi, hoje: simplificar, simplificar.
fiquei a saber algumas informações chave sobre a D. Carolina. que tem uma voz agradável e um riso contagiante. que é amiga do Fernando Alvim. que se apresenta tão segura de si quanto eu esperaria e bastante mais eloquente do que ousaria pensar. e (esta parte interessou-me particularmente) que se encontra a trabalhar no seu segundo livro. o tema desta nova obra literária será, conforme explica a autora, o que mudou na sua vida após ter lançado o "Eu, Carolina".
ora aí está! para que ando eu há uma série irritante de tempo a planear um romance que traga algo de inovador, complexo e marcante à Humanidade? não querendo fazer a coisa por menos?
um livro sobre a sua vida com Pinto da Costa, e agora um outro sobre a sua vida após o sucesso do primeiro livro. genial! e com inesgotável potencial para sequelas escritas ou no cinema.
valiosa lição aprendi, hoje: simplificar, simplificar.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
o meu contributo para o novo acordo ortográfico
googlólico (do inglês "googleholic"; variante: googlaólico) - viciado no Google; que não consegue manter um diálogo isento de temas relacionados com o Google.
pode ser utilizado em frases como: "o meu namorado é um googlólico".
e também funciona muito bem como trava-línguas.
pode ser utilizado em frases como: "o meu namorado é um googlólico".
e também funciona muito bem como trava-línguas.
domingo, 13 de abril de 2008
medo, sincero e paralisante medo
"A chunk of Antarctic ice about the size of Manhattan suddenly collapsed in late March as a result of global warming. The Wilkins Ice Shelf, a 160 square-mile chunk located in western Antarctica, began to show signs of deterioration via satellite images on February 28. Scientists had thought that the Wilkins shelf would collapse about 15 years from now.
(...)
ARCTIC AVERAGE TEMPERATURE HAS RISEN AT ALMOST TWICE THE RATE OF THE REST OF THE WORLD IN THE PAST 30 YEARS!"
in StopGlobalWarming.org
(...)
ARCTIC AVERAGE TEMPERATURE HAS RISEN AT ALMOST TWICE THE RATE OF THE REST OF THE WORLD IN THE PAST 30 YEARS!"
in StopGlobalWarming.org
quarta-feira, 2 de abril de 2008
sexta-feira, 28 de março de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
Portugal vs Grécia vs Pessimismo vs Mundo (rescaldo)
disclaimer: não sou grande adepta de futebol, mas gosto de acompanhar as competições internacionais.
estes 20 minutos finais do Portugal-Grécia (os únicos da partida a que assisti) fizeram-me recordar outros tantos jogos perdidos com igual reacção/atitude da nossa Selecção e respectiva claque, a saber:
1) o adversário inaugura o marcador. ao ver-se em desvantagem, a nossa Selecção perde a fé, desmotiva. a claque esmorece, deixa de acreditar que a vitória é possível. o jogo vai passando.
2) eis que, a escassos minutos do fim, surge um golo, e este reacende a esperança! a Selecção reergue-se, reanima, irrompe no ataque (à baliza e às canelas dos adversários). a claque incita os seus ídolos, os jogadores correm numa luta contra o tempo.
3)... e o tempo não chega. perdemos o jogo.
é um cenário tantas vezes já visto, que não pude deixar de fazer um paralelo para com a atitude frequente dos portugueses em relação a si próprios, ao seu trabalho e ao futuro do seu país. ou seja: 1) descrença, "deixa-andar", falta de fé; 2) o acordar (em cima da hora) para as oportunidades, responsabilidades, compromissos e dar tudo por tudo em contra-relógio; 3) ...e o tempo não chega, a coisa fica mal feita ou por fazer, o descrédito instala-se e regressamos à fase 1). *
pessimismo, auto-comiseração, fatalismo e um gostinho por causas perdidas - eis a lição que retirei hoje, do futebol para a sociedade.
*salvas as devidas excepções
estes 20 minutos finais do Portugal-Grécia (os únicos da partida a que assisti) fizeram-me recordar outros tantos jogos perdidos com igual reacção/atitude da nossa Selecção e respectiva claque, a saber:
1) o adversário inaugura o marcador. ao ver-se em desvantagem, a nossa Selecção perde a fé, desmotiva. a claque esmorece, deixa de acreditar que a vitória é possível. o jogo vai passando.
2) eis que, a escassos minutos do fim, surge um golo, e este reacende a esperança! a Selecção reergue-se, reanima, irrompe no ataque (à baliza e às canelas dos adversários). a claque incita os seus ídolos, os jogadores correm numa luta contra o tempo.
3)... e o tempo não chega. perdemos o jogo.
é um cenário tantas vezes já visto, que não pude deixar de fazer um paralelo para com a atitude frequente dos portugueses em relação a si próprios, ao seu trabalho e ao futuro do seu país. ou seja: 1) descrença, "deixa-andar", falta de fé; 2) o acordar (em cima da hora) para as oportunidades, responsabilidades, compromissos e dar tudo por tudo em contra-relógio; 3) ...e o tempo não chega, a coisa fica mal feita ou por fazer, o descrédito instala-se e regressamos à fase 1). *
pessimismo, auto-comiseração, fatalismo e um gostinho por causas perdidas - eis a lição que retirei hoje, do futebol para a sociedade.
*salvas as devidas excepções
estojo de final de dia
uma borracha para apagar o cansaço...
um lápis para esboçar um sorriso...
... e uma régua para traçar o caminho.
um lápis para esboçar um sorriso...
... e uma régua para traçar o caminho.
quarta-feira, 19 de março de 2008
prémio Pior Atendimento ao Público
1º lugar: Café de Serralves
(pessoas inteligentes são distraídas - o bule do chá chegou à mesa, mas não as chávenas)
2º lugar: Café de Serralves
(o poder da partilha em "Um bule para dois")
3º lugar: Café de Serralves
(mistério e Alzheimer no fantástico "Eis as torradas mas... e o chá?")
À sua espera, no sítio do costume.
(pessoas inteligentes são distraídas - o bule do chá chegou à mesa, mas não as chávenas)
2º lugar: Café de Serralves
(o poder da partilha em "Um bule para dois")
3º lugar: Café de Serralves
(mistério e Alzheimer no fantástico "Eis as torradas mas... e o chá?")
À sua espera, no sítio do costume.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
máximas de 20ºC em Fevereiro?...
dadas as visíveis e assustadoras alterações climáticas em curso, decidi mudar o rumo da minha inquietação existencial.
o que me preocupa, agora, não é já o sentido da vida, mas antes a duração prevista da mesma...
o que me preocupa, agora, não é já o sentido da vida, mas antes a duração prevista da mesma...
terça-feira, 8 de janeiro de 2008
qual perdiz, qual quê
declaro oficialmente aberta a época de caça ao sentido da vida*.
* e não me estou a referir ao filme dos Monty Python...
* e não me estou a referir ao filme dos Monty Python...
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