disclaimer: não sou grande adepta de futebol, mas gosto de acompanhar as competições internacionais.
estes 20 minutos finais do Portugal-Grécia (os únicos da partida a que assisti) fizeram-me recordar outros tantos jogos perdidos com igual reacção/atitude da nossa Selecção e respectiva claque, a saber:
1) o adversário inaugura o marcador. ao ver-se em desvantagem, a nossa Selecção perde a fé, desmotiva. a claque esmorece, deixa de acreditar que a vitória é possível. o jogo vai passando.
2) eis que, a escassos minutos do fim, surge um golo, e este reacende a esperança! a Selecção reergue-se, reanima, irrompe no ataque (à baliza e às canelas dos adversários). a claque incita os seus ídolos, os jogadores correm numa luta contra o tempo.
3)... e o tempo não chega. perdemos o jogo.
é um cenário tantas vezes já visto, que não pude deixar de fazer um paralelo para com a atitude frequente dos portugueses em relação a si próprios, ao seu trabalho e ao futuro do seu país. ou seja: 1) descrença, "deixa-andar", falta de fé; 2) o acordar (em cima da hora) para as oportunidades, responsabilidades, compromissos e dar tudo por tudo em contra-relógio; 3) ...e o tempo não chega, a coisa fica mal feita ou por fazer, o descrédito instala-se e regressamos à fase 1). *
pessimismo, auto-comiseração, fatalismo e um gostinho por causas perdidas - eis a lição que retirei hoje, do futebol para a sociedade.
*salvas as devidas excepções
estes 20 minutos finais do Portugal-Grécia (os únicos da partida a que assisti) fizeram-me recordar outros tantos jogos perdidos com igual reacção/atitude da nossa Selecção e respectiva claque, a saber:
1) o adversário inaugura o marcador. ao ver-se em desvantagem, a nossa Selecção perde a fé, desmotiva. a claque esmorece, deixa de acreditar que a vitória é possível. o jogo vai passando.
2) eis que, a escassos minutos do fim, surge um golo, e este reacende a esperança! a Selecção reergue-se, reanima, irrompe no ataque (à baliza e às canelas dos adversários). a claque incita os seus ídolos, os jogadores correm numa luta contra o tempo.
3)... e o tempo não chega. perdemos o jogo.
é um cenário tantas vezes já visto, que não pude deixar de fazer um paralelo para com a atitude frequente dos portugueses em relação a si próprios, ao seu trabalho e ao futuro do seu país. ou seja: 1) descrença, "deixa-andar", falta de fé; 2) o acordar (em cima da hora) para as oportunidades, responsabilidades, compromissos e dar tudo por tudo em contra-relógio; 3) ...e o tempo não chega, a coisa fica mal feita ou por fazer, o descrédito instala-se e regressamos à fase 1). *
pessimismo, auto-comiseração, fatalismo e um gostinho por causas perdidas - eis a lição que retirei hoje, do futebol para a sociedade.
*salvas as devidas excepções
1 comentário:
mas é q é exactamente isso, não podia estar mais de acordo!!!
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