sexta-feira, 30 de julho de 2010

por falar em atrair o tipo errado de homem

... acabo de receber uma cantada monumental por parte do empregado de limpeza aqui do escritório.

o rapaz já tinha metido conversa comigo há uns meses... e ia-me sorrindo pelos corredores fora todos os dias... mas nada mais para além disso.

hoje, não sei, deve ter feito uma resolução de semi-ano-novo do tipo "é agora ou nunca" e atirou-se à descarada.

a coisa desenrolou-se mais ou menos assim:

[cenário: coffee corner. eu aproximo-me da máquina de café para tirar o meu habitual cappuccino.]

ele: estás muito bonita.
eu (riso nervoso): ah... ah... obrigada!
ele: tens namorado?
[oi?....]
eu: SIM!
ele: aqui?
eu: aaaah.... não...
ele: ah! em Portugal, então?
[PORRA. devia ter dito que era aqui].
eu: siiim.......
ele: e porque é que ele não está cá?
[ligeiro pânico. será um stalker?]
eu: ah e tal... estou cá só desde fevereiro... quem sabe no futuro...
ele: e aqui, tens alguém?
[OI?????]
eu: ah... ah... NÄO.
ele: podia ser eu!


e foi aí que me lembrei daquela reunião super-urgente para a qual estava já super-atrasada.

conclusão: mais um excelente motivo para cortar na cafeína.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

para além do sofá e da cama


... também já li livros:
  1. no ginásio, entre séries de exercícios de musculação;
  2. numa festa em que não me apetecia falar com ninguém;
  3. numa festa em que não conseguia falar com ninguém (barreira linguística);
  4. enquanto esperava a chegada de um(a) amigo(a) (raridade, mas já aconteceu);
  5. no metro e no autocarro;
  6. na praia;
  7. ... segue lista de sítios mais "usuais"... como cama e sofá.

nota: o cenário 2 ocorreu repetidas vezes durante a minha infância. e não, eu não era uma criança lá muito popular, pois claro.

[mas os pais e professores gostavam bastante de mim. acho que, se pudessem, todos quereriam adoptar-me.]

quarta-feira, 28 de julho de 2010

apetecia-me...

... um fim-de-semana em nenhures.

[porque diz que é verão, e que é tempo de férias. apesar de nesta peculiar latitude-longitude ser outubro, e do meu chefe me ter trocado as voltas.]

mas um fim-de-semana grande, assim daqueles que duram sete dias e meio.

e em grande, também, já agora.

terça-feira, 6 de julho de 2010

um destes dias vou ter que começar a passar a roupa a ferro


e pensava eu, ingénua, que engomar era a parte complicada. especialmente no que toca a engomar camisas; e muito especialmente no que toca a engomar camisas com folhinhos e dobrinhas e rocócós ao melhor estilo arquitectónico respectivo, mas em formato... camisa.

não, não. engomar é fácil; difícil mesmo é acertar com as lavagens.

há tempos, por curiosidade (leia-se: em desespero de causa), fui consultar um site dedicado ao assunto. qualquer coisa do tipo "como lavar a roupa sem a estragar, manchar ou ambas - instruções fáceis para homens divorciados." algo assim.

achei apropriado ao meu caso.

o que li no site deixou-me, vá, como dizer?... horrorizada. rapidamente percebi que o meu modo simplista de lidar com o assunto (separar a roupa escura da roupa clara e atirar a dita para dentro da máquina) teria que ser substituído por um método claramente estruturado de divisão da roupa em:

- branca
- clara
- escura
- preta
- delicada (lavar à mão)
- muito suja ou com nódoas (pré-lavar à mão)
- com a qual tenhamos uma forte ligação afectiva (just in case... lavar à mão).

muito importante: roupa clara não vai com roupa branca. roupa escura não vai com roupa preta. são coisas diferentes (sim, eu cometi este erro antes de ir ler o site. azarito).

como se não bastasse esta especialização em seis (SEIS) categorias, recomenda-se ainda lavar em separado peças de tecidos diferentes.

e como eu sou mesmo assim - ou copo vazio ou copo a transbordar -, lá fiz a experiência e passei de dois montinhos de roupa para uns respeitosos seis (SEIS) monti-nhi-nhos muito pe-que-ni-nos da mesma. questionando-me logo de seguida, é claro, se valeria a pena ligar a máquina para lavar três míseras pecitas de cada vez.

pela minha mente passavam estratégias várias. vestir sempre branco? vestir sempre preto? comprar roupa tão barata e fraca que possa deitá-la fora ao fim de um par de lavagens?

ainda não me decidi.

mas por enquanto optei por um método intermédio de separação da roupa... e lá vou fazendo o melhor que posso com a minha nova baucknecht e o seu fantástico manual de instruções em alemão de 182 páginas.

e volta e meia lá saio de casa com o slip cinzento-que-já-foi-branco e a calça de ganga azul-e-preta-mas-que-já-foi-só-azul.

é a vida.