hoje estamos fechados para pessoas
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
casa-trabalho-casa-sofá-TV
nunca entendi como se pode viver desta forma e ser feliz...
... mas sei que seria bem mais feliz se não tentasse ou precisasse de entendê-lo.
... mas sei que seria bem mais feliz se não tentasse ou precisasse de entendê-lo.
Etiquetas:
a vida neste planeta,
things that people do/say
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
... e agora a parte prática da epifania...
após ter parado o meu pobre azulinho na berma (tal como fez o Bom Sr. do Camião Desmontável), as minhas primeiras preocupações foram, por ordem de chegada:
1) será que isto se qualifica como uma epifania?
2) terei furado algum pneu?
3) terá o meu carro outros danos?
4) vou chegar atrasada ao Porto!
"que sorte", pensei "vou pedir a este bom Sr. para me ajudar a ver se o meu carro ainda está em condições." (nessa altura eu ainda pensava que a gigantesca placa negra se tinha soltado de um qualquer sítio - sei lá - nas nuvens, e que tanto eu como o camionista tínhamos sido apanhados de surpresa naquela situação).
ora, em boa verdade o fulano não se preocupou grandemente com o estado do meu automóvel. preocupou-se, sim, em recuperar os destroços da placa divina e em seguir viagem. olhou para os pneus de passagem (a meu pedido) e respondeu ao meu "obrigada" com um "obrigado eu!"
"obrigado eu"?... ah pois... é que a placa soltou-se do camião. e podia ter causado um acidente grave. e sempre gerou alguns danos no pára-choques (e sabe-se lá mais onde). não deveríamos então estar a trocar números de telemóvel para fins não românticos, eu e o Bom Sr. do Camião?
o gajo quase a arrancar. "vou lá ou não? ah, que se lixe, já estou atrasada!".
pois é. a eterna ingénua. eu costumo dizer que a ingenuidade pura nos resguarda de alguns males (e continuo a crer que sim), mas sem dúvida que nos expõe muitas vezes à esperteza saloia dos outros.
bom seria que todos tivéssemos um pouco mais de civismo, integridade e humanismo. assim não precisaríamos de vestir a armadura antes de sair de casa, não vá o primeiro fulano que apareça querer aproveitar-se de nós.
paciência, lá terei que rogar-lhe a praga do costume.
1) será que isto se qualifica como uma epifania?
2) terei furado algum pneu?
3) terá o meu carro outros danos?
4) vou chegar atrasada ao Porto!
"que sorte", pensei "vou pedir a este bom Sr. para me ajudar a ver se o meu carro ainda está em condições." (nessa altura eu ainda pensava que a gigantesca placa negra se tinha soltado de um qualquer sítio - sei lá - nas nuvens, e que tanto eu como o camionista tínhamos sido apanhados de surpresa naquela situação).
ora, em boa verdade o fulano não se preocupou grandemente com o estado do meu automóvel. preocupou-se, sim, em recuperar os destroços da placa divina e em seguir viagem. olhou para os pneus de passagem (a meu pedido) e respondeu ao meu "obrigada" com um "obrigado eu!"
"obrigado eu"?... ah pois... é que a placa soltou-se do camião. e podia ter causado um acidente grave. e sempre gerou alguns danos no pára-choques (e sabe-se lá mais onde). não deveríamos então estar a trocar números de telemóvel para fins não românticos, eu e o Bom Sr. do Camião?
o gajo quase a arrancar. "vou lá ou não? ah, que se lixe, já estou atrasada!".
pois é. a eterna ingénua. eu costumo dizer que a ingenuidade pura nos resguarda de alguns males (e continuo a crer que sim), mas sem dúvida que nos expõe muitas vezes à esperteza saloia dos outros.
bom seria que todos tivéssemos um pouco mais de civismo, integridade e humanismo. assim não precisaríamos de vestir a armadura antes de sair de casa, não vá o primeiro fulano que apareça querer aproveitar-se de nós.
paciência, lá terei que rogar-lhe a praga do costume.
terça-feira, 25 de novembro de 2008
do Ser e do destino
"Às vezes, certas coisas estão no nosso caminho, mas como não chegou a nossa hora, elas passam apenas de raspão, sem nos tocar - embora sejam suficientemente claras para que possamos vê-las."
in Ser como o Rio que Flui, Paulo Coelho
***
tinha este post em draft há algum tempo. retive-o porque a frase tocou-me; mas como não consegui precisar o motivo, não o publiquei.
no livro do Paulo Coelho, a frase refere-se à morte.
hoje, regressando do trabalho pela VRI, noite cerrada (como agora é noite cerrada às 18h30), uma gigantesca placa negra partiu e soltou-se do camião que seguia à minha frente, acertou no pára-choques do meu carro, foi esmagada e galgada pelas rodas.
in Ser como o Rio que Flui, Paulo Coelho
***
tinha este post em draft há algum tempo. retive-o porque a frase tocou-me; mas como não consegui precisar o motivo, não o publiquei.
no livro do Paulo Coelho, a frase refere-se à morte.
hoje, regressando do trabalho pela VRI, noite cerrada (como agora é noite cerrada às 18h30), uma gigantesca placa negra partiu e soltou-se do camião que seguia à minha frente, acertou no pára-choques do meu carro, foi esmagada e galgada pelas rodas.
parei na berma da auto-estrada, o dano não foi grande. o susto não foi grande, também, foi mais a surpresa do inesperado. mas agora estaquei os olhos na frase, reli-a, relembrei o excerto do livro - e ocorreu-me muita coisa.
a placa podia facilmente ter acertado no vidro, estilhaçando-o. podia ter entrado pelo automóvel dentro na minha direcção. podia ter-me ferido instantaneamente ou ter-me feito perder o controlo do volante.
escassos segundos antes, seguia eu lentamente pela faixa da direita, a pensar na minha vidinha, a reflectir sobre epifanias e sobre se algum dia teria uma.
entendem porque este post faz hoje todo o sentido.
a placa podia facilmente ter acertado no vidro, estilhaçando-o. podia ter entrado pelo automóvel dentro na minha direcção. podia ter-me ferido instantaneamente ou ter-me feito perder o controlo do volante.
escassos segundos antes, seguia eu lentamente pela faixa da direita, a pensar na minha vidinha, a reflectir sobre epifanias e sobre se algum dia teria uma.
entendem porque este post faz hoje todo o sentido.
sábado, 22 de novembro de 2008
da alma
"O Homem não é o mundo em viva síntese consciente? A Natureza, para o criar, serviu-se de todos os seus materiais. Nós somos um edifício construído por fora com toda a terra e iluminado, por dentro, com todas as estrelas. E nele, vive silencioso e prisioneiro, o fantasma do seu arquitecto."
Teixeira de Pascoaes, Aforismos
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
e não esquecer que o tipo era um cínico de primeira
"We are all in the gutter, but some of us are looking at the stars".
Oscar Wilde
... or, at least, trying...
Oscar Wilde
... or, at least, trying...
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
o avesso virado do dia
perdão: o dia virado do avesso.
e logo de manhãzinha, como que para testar a minha paciência pelo meio do habitual soooooooono e resmunguice.
era para ter sido:
1) entrar no carro (e guiar até ao emprego bem depressinha para chegar cedo)
2) ir ao posto médico tirar sangue para análises.
acabou por ser uma aventura Kusturica, com o alarme da seringa a disparar durante dez minutos seguidos e a borracha do carro a romper e a esguichar sangue por todo o lado. adjectivando: alarme en-sur-de-ce-dor, sangue bem vermelhusco.
e eu impávida e serena, tipo espectadora de comédia.
depois fui tomar o pequeno-almoço. ou almoço pequeno. whatever.
e logo de manhãzinha, como que para testar a minha paciência pelo meio do habitual soooooooono e resmunguice.
era para ter sido:
1) entrar no carro (e guiar até ao emprego bem depressinha para chegar cedo)
2) ir ao posto médico tirar sangue para análises.
acabou por ser uma aventura Kusturica, com o alarme da seringa a disparar durante dez minutos seguidos e a borracha do carro a romper e a esguichar sangue por todo o lado. adjectivando: alarme en-sur-de-ce-dor, sangue bem vermelhusco.
e eu impávida e serena, tipo espectadora de comédia.
depois fui tomar o pequeno-almoço. ou almoço pequeno. whatever.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
as peripécias IT da minha empresa
UMA. por aqui, o IT gosta de bloquear os programas de chat à malta. diz que é para evitar que os colaboradores se distraiam do trabalhinho que têm para fazer. por exemplo, quando entro no Gmail o modo "conversa" está automaticamente desactivado, e o meu nome aparece sempre a cinzentinho.
ora eis que, de há uns tempos para cá, noto que volta e meia o chat do Gmail fica disponível. assim sem mais nem quê - presumo eu que porque alguém do IT tropeça num botão ou num fio e "puf!" activa o chat sem querer. curiosamente, também notei que quando o chat fica disponível, o hi5 bloqueia. e quando o hi5 torna a ficar disponível, é porque o chat já foi ao ar outra vez. não percebo muito bem, mas deve ser um caso de a) duas fichas para a mesma tomada, ou b) espaço na lista de proibições para apenas uma coisa de cada vez.
ou então é mesmo azelhice.
DUAS. para além de não termos chat, também não temos Flash Player. nada de youtube nem de sites mais elaborados, snif snif.
hoje de manhã, ao iniciar o PC, recebi uma mensagem interessante: "Está disponível um update da sua versão do Flash Player. Deseja instalá-lo?". e eu já a esfregar as mãos de contente, "tropeçaram no fio outra vez!!". lá instalei o update (com sucesso, ao que parece).
experimentei entrar num dos tais sites elaborados e diz-me o IE: "This content requires the Adobe Flash Player. Get Flash".
oi? pois se até está actualizadinho e tudo...
não há direito...
ora eis que, de há uns tempos para cá, noto que volta e meia o chat do Gmail fica disponível. assim sem mais nem quê - presumo eu que porque alguém do IT tropeça num botão ou num fio e "puf!" activa o chat sem querer. curiosamente, também notei que quando o chat fica disponível, o hi5 bloqueia. e quando o hi5 torna a ficar disponível, é porque o chat já foi ao ar outra vez. não percebo muito bem, mas deve ser um caso de a) duas fichas para a mesma tomada, ou b) espaço na lista de proibições para apenas uma coisa de cada vez.
ou então é mesmo azelhice.
DUAS. para além de não termos chat, também não temos Flash Player. nada de youtube nem de sites mais elaborados, snif snif.
hoje de manhã, ao iniciar o PC, recebi uma mensagem interessante: "Está disponível um update da sua versão do Flash Player. Deseja instalá-lo?". e eu já a esfregar as mãos de contente, "tropeçaram no fio outra vez!!". lá instalei o update (com sucesso, ao que parece).
experimentei entrar num dos tais sites elaborados e diz-me o IE: "This content requires the Adobe Flash Player. Get Flash".
oi? pois se até está actualizadinho e tudo...
não há direito...
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
spiralling <-> signalling
quando for crescida (riscar e substituir por:) quando entrar no second life quero ser...
... baterista dos Muse
(especialmente para tocar no "Assassin". acho que é o "Assassin". em geral: bateria poderosa, vibrante, rica, com ritmos que variam no decorrer da mesma música e que me fazem definitivamente pensar naquele monte de tambores e pratos - e logo a mim que sou um bocadito dura de ouvido - como mais do que um mero tchic-a-tchich-a-bum-bum-tcshhhh-catrabum).
... patinadora artística
(ADORO patinagem, sempre adorei. tem graciosidade. tem beleza. tem (geralmente) música fabulosa a dar o mote - e a qual podemos efectivamente acompanhar porque os patins aproximam-nos do vôo. desafia a lei da gravidade. é uma das formas de dança mais livres que conheço e (last but not least) brinda quem a pratica com um par de pernas deliciosamente torneado).
... estilista
(é o que dá ver o "Project Runway" muitas vezes. é incrível como em poucas horas surge roupa - e até fantástica! - de meia dúzia de trapos e de uma ideia. no último desafio acertei no 1º e último classificados, portanto posso dizer que tenho tão bom gosto como a Heidi Klum, a Nina Garcia (da revista Elle) e a "whoever-she-is" actriz convidada do programa. nada mau!! :-))
... realizadora de videoclips
(simplesmente para poder concretizar os filmes que passam na minha cabeça quando ouço boa música. o universo da música aliada ao design e ao marketing fascina-me; vejo aí um potencial imenso de comunicação, de inspiração, de mobilização de pessoas).
... o(a) gajo(a) que encaixa a BSO nos filmes
(no seguimento do anterior, a arte de contar uma história também através da música, ou de reforçá-la através da música... numa interligação, num diálogo permanente).
(especialmente para tocar no "Assassin". acho que é o "Assassin". em geral: bateria poderosa, vibrante, rica, com ritmos que variam no decorrer da mesma música e que me fazem definitivamente pensar naquele monte de tambores e pratos - e logo a mim que sou um bocadito dura de ouvido - como mais do que um mero tchic-a-tchich-a-bum-bum-tcshhhh-catrabum).
... patinadora artística
(ADORO patinagem, sempre adorei. tem graciosidade. tem beleza. tem (geralmente) música fabulosa a dar o mote - e a qual podemos efectivamente acompanhar porque os patins aproximam-nos do vôo. desafia a lei da gravidade. é uma das formas de dança mais livres que conheço e (last but not least) brinda quem a pratica com um par de pernas deliciosamente torneado).
... estilista
(é o que dá ver o "Project Runway" muitas vezes. é incrível como em poucas horas surge roupa - e até fantástica! - de meia dúzia de trapos e de uma ideia. no último desafio acertei no 1º e último classificados, portanto posso dizer que tenho tão bom gosto como a Heidi Klum, a Nina Garcia (da revista Elle) e a "whoever-she-is" actriz convidada do programa. nada mau!! :-))
... realizadora de videoclips
(simplesmente para poder concretizar os filmes que passam na minha cabeça quando ouço boa música. o universo da música aliada ao design e ao marketing fascina-me; vejo aí um potencial imenso de comunicação, de inspiração, de mobilização de pessoas).
... o(a) gajo(a) que encaixa a BSO nos filmes
(no seguimento do anterior, a arte de contar uma história também através da música, ou de reforçá-la através da música... numa interligação, num diálogo permanente).
terça-feira, 4 de novembro de 2008
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