terça-feira, 27 de janeiro de 2009
uma caza portugueza, com certeza
há dias fui ver um apartamento tão antigo, tão antigo, tão antigo que ainda era do tempo em que se escrevia "trazeiras".
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
pior do que ter uma reunião às 7:30 da matina por causa dos colegas da Austrália...
... só mesmo ter uma reunião às 7:30 da matina e os colegas da Austrália não aparecerem.
fiquei com cara de avestruz. chuif.
fiquei com cara de avestruz. chuif.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
volta, hextril, estás perdoado!
domingo, 18 de janeiro de 2009
fashion quizz
nunca entendi como funcionam os meandros do mundo da moda.
os estilistas "top" apresentam as suas colecções (normalmente com meio ano de antecedência pfff) nas semanas de moda, e depois vêm os media dizer "na próxima Primavera vão usar-se os tons amarelos e azuis, os vestidos curtos plissados e as calças de ganga "skinny").
e assim é: como que por magia, as escolhas dos estilistas parecem convergir numa tendência sobrenatural de formas e cores.
pois pergunto eu: como é que eles acertam todos no mesmo?!? reúnem-se todos antes e chegam a um consenso? é um que decide e os outros seguem-no?
os estilistas "top" apresentam as suas colecções (normalmente com meio ano de antecedência pfff) nas semanas de moda, e depois vêm os media dizer "na próxima Primavera vão usar-se os tons amarelos e azuis, os vestidos curtos plissados e as calças de ganga "skinny").
e assim é: como que por magia, as escolhas dos estilistas parecem convergir numa tendência sobrenatural de formas e cores.
pois pergunto eu: como é que eles acertam todos no mesmo?!? reúnem-se todos antes e chegam a um consenso? é um que decide e os outros seguem-no?
sim, porque eu quero perceber quem é que decidiu que neste Inverno eu só teria roupa roxa e cinzenta. de roxo gosto, sim senhor, embora em excesso se possa tornar enjoativo. agora, de cinzento... ui ui. é a corzinha mais sem graça que existe à face da Terra, insuportável quer seja em roupa, sofás, automóveis, fábricas de peças para automóveis, whatever.
e dizem vocês, "ah, mas tu não és obrigada a seguir a moda!..."
o caraças que não sou. há meio ano que não se encontra NADA nas lojas que não seja roxo ou cinzento. NADA.
fechou-se o ciclo sobre nós...
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i luv quizzes,
things that people do/say
sábado, 17 de janeiro de 2009
ei-la!
pressentida numa pausa do livro que ando a ler, enquanto o sol se ensaiava em cortinados através da janela do mini-avião que voava Madrid-Porto.
subitamente as letras formaram-se no meu olho interior:
TER FÉ
fé em mim, na minha coragem, no meu talento, na minha força.
fé de que tudo acontece por um motivo, e de que as pessoas entram e saem da nossa vida quanto tem que ser e porque tem que ser, e de que todos esses caminhos trilhados e cruzados constroem um percurso com sentido.
fé de que não perdemos nada, porque tudo o que interessa permanece em nós.
fé nos outros que, nas palavras de um amigo, "são o nosso Paraíso e o nosso Inferno".
fé no ciclo que une passado e futuro, homem e natureza, que tudo conjuga e que tudo relativiza.
subitamente as letras formaram-se no meu olho interior:
TER FÉ
fé em mim, na minha coragem, no meu talento, na minha força.
fé de que tudo acontece por um motivo, e de que as pessoas entram e saem da nossa vida quanto tem que ser e porque tem que ser, e de que todos esses caminhos trilhados e cruzados constroem um percurso com sentido.
fé de que não perdemos nada, porque tudo o que interessa permanece em nós.
fé nos outros que, nas palavras de um amigo, "são o nosso Paraíso e o nosso Inferno".
fé no ciclo que une passado e futuro, homem e natureza, que tudo conjuga e que tudo relativiza.
é a resolução para 2009 mais curta de sempre (duas palavras apenas!), mas talvez a mais ambiciosa. sem dúvida a mais importante.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
raios raios raios
tá mau.
"porquê?", perguntam vocês.
e eu, "eia, afinal há gente desse lado!!"
adiante.
tá mau porque, no espaço de meras três horas, desisti de alugar uma casinha giríssima localizada em sítio maravilhoso, desisti de ir à minha aula de teatro, irritei-me com os meus pais, e estou agora a postecipar alegremente o momento em que terei de fazer a mala para ir três dias à Áustria levar com frio e neve enquanto aturo os clientes mais arrogantes e insuportáveis que consigam desenhar nas vossas imaginativas mentes.
ok, não é tão grave como descobrir que se tem uma doença degenerativa ou como ser-se despedida do emprego (no meu caso, ser despedida nem sequer seria uma má notícia, to start with). mas quando começamos a construir castelos no ar e a antecipar paraísos de coisas bonitas e coloridas, é uma chatice ver tudo desmoronar assim num momento tão condensado.
claro que (lá está) os castelos constroem-se lá em cima, nas nuvenzinhas - e o problema do apartamento era ser no R/C. e não ter grades. só que era SÓ ESSE o problema; de resto, bem parecia o apartamento dos meus sonhos (para um preço de sonho de 450 eur/mês). e eu até ia alugá-lo. mas caí na asneira de falar com as pessoas à volta e - pronto! - depois de meia dúzia de histórias de assaltos e perigos vários, já não me sentia muito confortável em ir lá morar sozinha.
depois, os meus pais. os meus pais insistiram para eu ir ver o dito T1, embora eu tivesse logo clarificado que R/Cs estão fora da minha (longa) lista de requisitos. insistiram, lá fui. quando viram que adorei o apartamento, começaram "ah e tal, como é R/C não é muito aconselhável..." meus amigos, isso já sabíamos de início, ceeeeerto? ou estávamos à espera que fosse um R/C montado em estacas de ferro?
os clientes da Áustria. "que giro, ir à Áustria!" eu sei que é. especialmente quando se tira um dia ou dois para visitar as cidades vizinhas. ou quando se vai ter com gente simpática. não é um caso nem outro. vamos para um workshop do inferno, espera-nos uma viagem de avião de 5 hrs seguida de outra de carro de 3hrs (com 5 pessoas enfiadas no carro), e o regresso é sábado à tarde (não só não se visita nada como ainda se perde o melhor dia do fim-de-semana). ah, e no workshop em si vamos trabalhar formas de melhorar a comunicação e a cooperação (há uma forma muito fácil, que é eles não abrirem a boca nunca mais, mas duvido que cole).
e a mala... a mala é o pior de tudo! suportava perder a casa, o teatro, as pestanas - qualquer coisa - se ao menos não tivesse que fazer o raio da mala! odeio fazer malas. e desta vez vai ter que ser uma super-pequena, para caber no carro onde vamos as tais cinco pessoas; sendo que "super", "pequena" e "mala" são palavras que normalmente não conjugo, especialmente se complementadas com "para país onde estão -5ºC e 85% de humidade".
vou ter que levar roupa IKEA.
raios raios raios.
"porquê?", perguntam vocês.
e eu, "eia, afinal há gente desse lado!!"
adiante.
tá mau porque, no espaço de meras três horas, desisti de alugar uma casinha giríssima localizada em sítio maravilhoso, desisti de ir à minha aula de teatro, irritei-me com os meus pais, e estou agora a postecipar alegremente o momento em que terei de fazer a mala para ir três dias à Áustria levar com frio e neve enquanto aturo os clientes mais arrogantes e insuportáveis que consigam desenhar nas vossas imaginativas mentes.
ok, não é tão grave como descobrir que se tem uma doença degenerativa ou como ser-se despedida do emprego (no meu caso, ser despedida nem sequer seria uma má notícia, to start with). mas quando começamos a construir castelos no ar e a antecipar paraísos de coisas bonitas e coloridas, é uma chatice ver tudo desmoronar assim num momento tão condensado.
claro que (lá está) os castelos constroem-se lá em cima, nas nuvenzinhas - e o problema do apartamento era ser no R/C. e não ter grades. só que era SÓ ESSE o problema; de resto, bem parecia o apartamento dos meus sonhos (para um preço de sonho de 450 eur/mês). e eu até ia alugá-lo. mas caí na asneira de falar com as pessoas à volta e - pronto! - depois de meia dúzia de histórias de assaltos e perigos vários, já não me sentia muito confortável em ir lá morar sozinha.
depois, os meus pais. os meus pais insistiram para eu ir ver o dito T1, embora eu tivesse logo clarificado que R/Cs estão fora da minha (longa) lista de requisitos. insistiram, lá fui. quando viram que adorei o apartamento, começaram "ah e tal, como é R/C não é muito aconselhável..." meus amigos, isso já sabíamos de início, ceeeeerto? ou estávamos à espera que fosse um R/C montado em estacas de ferro?
os clientes da Áustria. "que giro, ir à Áustria!" eu sei que é. especialmente quando se tira um dia ou dois para visitar as cidades vizinhas. ou quando se vai ter com gente simpática. não é um caso nem outro. vamos para um workshop do inferno, espera-nos uma viagem de avião de 5 hrs seguida de outra de carro de 3hrs (com 5 pessoas enfiadas no carro), e o regresso é sábado à tarde (não só não se visita nada como ainda se perde o melhor dia do fim-de-semana). ah, e no workshop em si vamos trabalhar formas de melhorar a comunicação e a cooperação (há uma forma muito fácil, que é eles não abrirem a boca nunca mais, mas duvido que cole).
e a mala... a mala é o pior de tudo! suportava perder a casa, o teatro, as pestanas - qualquer coisa - se ao menos não tivesse que fazer o raio da mala! odeio fazer malas. e desta vez vai ter que ser uma super-pequena, para caber no carro onde vamos as tais cinco pessoas; sendo que "super", "pequena" e "mala" são palavras que normalmente não conjugo, especialmente se complementadas com "para país onde estão -5ºC e 85% de humidade".
vou ter que levar roupa IKEA.
raios raios raios.
domingo, 11 de janeiro de 2009
in wonderland
sábado, 3 de janeiro de 2009
as indispensáveis resoluções de Ano Novo
as minhas resoluções para 2008 (RESCALDO):
- dormir mais -> aaaaacho que está melhor, mas ainda aquém do que eu queria
- ser pontual -> não, e já desisti. fui pontual na minha festa de aniversário e os convidados ficaram desiludidos porque estavam a fazer apostas sobre o tempo do meu atraso (!). must give people what they want
- ter a minha casa -> ongoing. decidi-me agora em Dezembro a alugar um apartamento, e ando à procura. se tudo correr bem, lá para Fevereiro estarei de perna ao alto num simpático T1 algures em Matosinhos/Leça/Sra. Hora.
a minha resolução ÚNICA para 2009:
- (ainda em estudo). começou por ser "gostar mais de mim", depois pensei em mudar para "keep it simple"... talvez possa simplesmente pôr "ser mais decidida"...
tragi-comédia sobre a corrida às prendas de Natal (obrigada, A.)
Penny: [after the tale of Saturnalia] Okay, well, thank you for that, but I got you and Leonard a few silly neighbor gifts, so I'll just put them under my tree.
Sheldon Cooper: Wait! You bought me a present?
Penny: Uh-huh.
Sheldon Cooper: Why would you do such a thing?
Penny: I don't know. 'Cause its Christmas?
Sheldon Cooper: Oh, Penny. I know you think you are being generous, but the foundation of gift giving is reciprocity. You haven't given me a gift. You've given me an obligation.
Howard Wolowitz: Don't feel bad, Penny, it's a classic rookie mistake. My first Hanukah with Sheldon, he yelled at me for eight nights.
Penny: Now, hey, it's okay. You don't have to get me anything in return.
Sheldon Cooper: Of course I do. The essence of the custom is that I now have to go out and purchase for you a gift of commensurate value and representing the same perceived level of friendship as that represented by the gift you've given me. It's no wonder suicide rates skyrocket this time of year.
Penny: Okay, you know what? Forget it. I'm not giving you a present.
(from "The Big Bang Theory")
Sheldon Cooper: Wait! You bought me a present?
Penny: Uh-huh.
Sheldon Cooper: Why would you do such a thing?
Penny: I don't know. 'Cause its Christmas?
Sheldon Cooper: Oh, Penny. I know you think you are being generous, but the foundation of gift giving is reciprocity. You haven't given me a gift. You've given me an obligation.
Howard Wolowitz: Don't feel bad, Penny, it's a classic rookie mistake. My first Hanukah with Sheldon, he yelled at me for eight nights.
Penny: Now, hey, it's okay. You don't have to get me anything in return.
Sheldon Cooper: Of course I do. The essence of the custom is that I now have to go out and purchase for you a gift of commensurate value and representing the same perceived level of friendship as that represented by the gift you've given me. It's no wonder suicide rates skyrocket this time of year.
Penny: Okay, you know what? Forget it. I'm not giving you a present.
(from "The Big Bang Theory")
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