sinto-me um pouco mais gente;
um pouco menos pessoa.
celebrei, depois submergi
o meu eu individual.
abandonei-me ao impulso,
à alegoria do momento,
e agora,
vejo mãos por toda a parte:
mãos que sofrem, mãos que partem,
mãos que se enlaçam no efémero,
mãos que criam, mãos que libertam.
mãos como as minhas, todas essas mãos.
na simbiose com o universo,
tornamo-nos mais todo, mais mundo.
mas apenas mais gente.
menos pessoa.
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