o último pensamento antes de adormecer será o nosso propósito para o dia seguinte. um propósito feliz.
tantas vezes descansamos a cabeça na almofada ao som (acutilante) de preocupações, de ansiedades ou do simples remoer de desventuras passadas.
se decidirmos que amanhã vamos ter uma palavra amiga para todos os que nos abordarem, essa decisão simples será a nossa primeira lembrança ao acordar.
digo-o com conhecimento de causa (e por sinal sou muito, muito esquecida).
o último pensamento da noite será o primeiro pensamento da manhã - e o propósito para o dia que desponta.
quinta-feira, 31 de julho de 2008
palavras que curam
março de 2007, aeroporto francisco sá carneiro, de partida para Dresden. de um lugar de destaque na pequena livraria, um manual de auto-ajuda sorri para mim. chama-se "Viva neste mundo e seja feliz". apropriadíssimo para quem, como eu, não é deste planeta. na capa, uma menina com a cabeça nas nuvens e os pés mal tocando o chão.
foi há cerca de ano e meio; e há cerca de ano e meio encontrava-me eu num lugar (psicologicamente falando) bastante negro e triste, rodando em círculos sem vislumbrar qualquer hipótese de saída.
a mensagem do livro assentou-me como uma luva. já li (e folheei) muitos manuais do tipo "encontre a felicidade suprema", "mude a sua vida", "descubra o amor", ou "simplifique o seu dia-a-dia". nenhum me tocou como este. nenhum me fez sorrir pela primeira vez após um mês de desespero.
mais do que sorrir, o livro trouxe-me paz.
e por isso mesmo - e porque volta e meia gosto de relê-lo - decidi sintetizar aqui algumas das lições mais importantes que ele encerra.
coisas pequenas... outras nem tanto.
todas valem a pena.
foi há cerca de ano e meio; e há cerca de ano e meio encontrava-me eu num lugar (psicologicamente falando) bastante negro e triste, rodando em círculos sem vislumbrar qualquer hipótese de saída.
a mensagem do livro assentou-me como uma luva. já li (e folheei) muitos manuais do tipo "encontre a felicidade suprema", "mude a sua vida", "descubra o amor", ou "simplifique o seu dia-a-dia". nenhum me tocou como este. nenhum me fez sorrir pela primeira vez após um mês de desespero.
mais do que sorrir, o livro trouxe-me paz.
e por isso mesmo - e porque volta e meia gosto de relê-lo - decidi sintetizar aqui algumas das lições mais importantes que ele encerra.
coisas pequenas... outras nem tanto.
todas valem a pena.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
felicidade (desta vez não fiz delete)
uma velha máxima retirada daqueles fowards que às vezes a gente apaga, mas que outras vezes até trazem coisas que valem a pena (como esta).
Trabalha como se não precisasses do dinheiro...
(subscrevo inteiramente! os anos em que coloquei mais empenho e fé no meu trabalho foram, curiosamente, aqueles em que trazia menos dinheiro ao fim do mês)
Ama como se nunca tivesses sido magoado...
(como diria a Liz do "He's not that into you", esta é difícil de engolir. ou melhor, difícil de pôr em prática, pelo menos para mim, por razões várias e complicadas de explicar. mas subscrevo a 100%! como diz um amigo meu, o paraíso e o inferno da nossa vida são os outros)
Dança como se ninguém estivesse a ver-te...
(subscrevo a 250%! dançar é um dos maiores prazeres da vida; é a suprema liberdade, a suprema revelação do eu, e uma fonte incessante de sorrisos felizes. love it!)
Trabalha como se não precisasses do dinheiro...
(subscrevo inteiramente! os anos em que coloquei mais empenho e fé no meu trabalho foram, curiosamente, aqueles em que trazia menos dinheiro ao fim do mês)
Ama como se nunca tivesses sido magoado...
(como diria a Liz do "He's not that into you", esta é difícil de engolir. ou melhor, difícil de pôr em prática, pelo menos para mim, por razões várias e complicadas de explicar. mas subscrevo a 100%! como diz um amigo meu, o paraíso e o inferno da nossa vida são os outros)
Dança como se ninguém estivesse a ver-te...
(subscrevo a 250%! dançar é um dos maiores prazeres da vida; é a suprema liberdade, a suprema revelação do eu, e uma fonte incessante de sorrisos felizes. love it!)
segunda-feira, 21 de julho de 2008
o seu corpo irá auto-destruir-se em 5... 4... 3... 2... 1...
após uma semana inteira em que sofri de (nem sempre alternadamente) dores de cabeça, dores no peito, dores nos joelhos, dores na coluna e indisposição gástrica, sinto-me assim um bocadinho envelope de Missão Impossível...
sábado, 19 de julho de 2008
dedicado aos que gostam muito, mesmo muito, de ir às compras
coloquei mais um link nos meus "pure others", desta feita para um blogue que descobri hoje mesmo, cortesia de um amigo meu que se preocupa bastante com as questões ambientais. o blog chama-se "the story of stuff" e está relacionado com um documentário fantástico, que coloca de uma forma bastante óbvia (diria, até, estupidamente óbvia) o nonsense em que se tornou a sociedade de consumo actual e o perigo que isso representa para o futuro (e a muito curto prazo) do nosso planeta.
aqui está o link para o documentário legendado em português:
http://video.google.com/videoplay?docid=-3412294239230716755&hl=en
vejam-no, por favor. é um bocadinho longo mas garanto-vos que vale a pena.
aqui está o link para o documentário legendado em português:
http://video.google.com/videoplay?docid=-3412294239230716755&hl=en
vejam-no, por favor. é um bocadinho longo mas garanto-vos que vale a pena.
a beleza da arquitectura humana
estava há pouco a descascar a minha sobremesa (uma maçã) e parei para pensar quantos impulsos neurológicos serão enviados, quantos órgãos e músculos trabalharão em uníssono para nos permitir concretizar gestos enganadoramente simples - como este.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
da miopia (no seu sentido lato)
a propósito de perspectivas rígidas, de vistas curtas que (literalmente) não nos deixam ver alternativas; a propósito de comunicação, de sensibilidade e de saber marcar a diferença.
uma história simples e curta mas que, como todas as boas histórias, desperta muitos pensamentos...
Um cego em Paris
Dizem que havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: "Por favor, ajude-me, sou cego". Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas de moedas no boné. Sem pedir licença, pegou no cartaz, virou-o, pegou no giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi-se embora.
Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali. O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras". Sorriu e continuou seu caminho.
O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera em Paris, e eu não posso vê-la".
Mudar a estratégia quando nada nos acontece... pode trazer novas perspectivas. Precisamos sempre escolher a forma certa de comunicarmos com as pessoas. Não adianta simplesmente falarmos; antes, precisamos conhecer a melhor mensagem para tocarmos, sensibilizarmos e convencermos as pessoas.
uma história simples e curta mas que, como todas as boas histórias, desperta muitos pensamentos...
Um cego em Paris
Dizem que havia um cego sentado na calçada em Paris, com um boné a seus pés e um pedaço de madeira que, escrito com giz branco, dizia: "Por favor, ajude-me, sou cego". Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas de moedas no boné. Sem pedir licença, pegou no cartaz, virou-o, pegou no giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi-se embora.
Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali. O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras". Sorriu e continuou seu caminho.
O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera em Paris, e eu não posso vê-la".
Mudar a estratégia quando nada nos acontece... pode trazer novas perspectivas. Precisamos sempre escolher a forma certa de comunicarmos com as pessoas. Não adianta simplesmente falarmos; antes, precisamos conhecer a melhor mensagem para tocarmos, sensibilizarmos e convencermos as pessoas.
domingo, 13 de julho de 2008
jet lag cognitivo/emocional
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